Com evolução expressiva, as movimentações para aquisição de financiamento e seguro agrícola deram um salto significativo, 20% e 25% respectivamente, em relação a safra de verão passada de 2013/2014. As razões para estes números começam desde a mudança cultural que vem ocorrendo no cenário agrícola, onde os produtores rurais já percebem a necessidade de segurar a produção. Dessa forma, no momento de financiar a safra, o seguro já entra no pacote de insumos necessários.
De acordo com o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, esse crescimento nos financiamentos é muito favorável, uma vez que já se vinha de um crescimento significativo da área financiada na safra de 2013/2014. “Isso demonstra que o cooperado aderiu novamente ao financiamento e junto com isso o guarda-chuvas de proteção que é o seguro agrícola”, afirma.
O financiamento agrícola para a próxima safra ainda está realizando contratações com vencimento apenas para junho de 2015. Trata-se de um cálculo realizado em cima do custo de produção que o agricultor tem a partir do momento que a assistência técnica da Coamo faz o projeto. A partir de então, o cooperado financia o valor integral e adquiri os insumos na cooperativa.
No pacote destes insumos está o seguro agrícola, outro produto que cresceu significativamente. “O programa de seguro agrícola da Credicoamo tem a Via Sollus, como parceria, por ser a corretora oficial da Coamo. Atualmente, temos três modalidades de seguros que viemos fazendo além do Proagro - Programa do Governo Federal. Temos contratações para cooperados que não tem histórico de cinco anos de produtividade, trabalhando com índices do IBGE. Outra modalidade é o seguro produtividade, para os cooperados que possuem mais de 05 safras entregues na cooperativa, que cobre além do custo, toda a manutenção da propriedade. Possuímos também uma terceira modalidade que é o seguro agrícola receita, onde obrigatoriamente o cooperado fechará 70% de sua receita bruta anual”, esclarece o presidente.
Para o presidente da Coamo, apesar de todas as dificuldades enfrentadas durante o ano com relação a subvenção do seguro agrícola, tão prometido pelo Governo Federal, as seguradoras que realizam os seguros ao quadro de cooperados da Coamo, garantiram o volume de forma integral. “Conseguimos atender a todos permitindo que os cooperados tenham um custo menor em seu conjunto de custeio no ano.”
Gallassini considera que esse crescimento do seguro agrícola e do financiamento estão interligados. Porém, no quadro social da Coamo existem muitos produtores capitalizados que não financiam a produção, mas não deixam de contratar o seguro para a lavoura. “Mesmo aqueles que não financiam estão procurando a proteção do seguro agrícola.”
O presidente ainda comemora os números positivos que a Credicoamo vem conquistando nos últimos anos. “Estamos com um crescimento muito favorável junto ao mercado, apesar de estarmos limitados aos cooperados da Coamo. Somos uma cooperativa independente específica em crédito rural, sendo a maior do Brasil neste segmento. E esse crescimento vem de uma política da diretoria de incentivar o agricultor, que no momento da aquisição dos insumos faça a opção do financiamento de custeio agrícola, onde ele tem uma taxa de juros menor, com condições especiais e recursos controlados, sem contar que caso aconteça uma intempérie lá na frente ele pode ter a cobertura de seguro”, garante Dr. Aroldo.
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