Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 540 | Outubro de 2023 | Campo Mourão - Paraná

CAFÉ

Cooperado Paulo Sérgio Michaliszyn, de Ivaiporã (PR)
Nas raízes do sabor
De aroma inconfundível, o café é mais do que uma simples bebida para os brasileiros, é uma tradição que começa no campo e termina na mesa de milhares de famílias diariamente

A maioria dos brasileiros ama um cafezinho e, por isso, essa bebida está na mesa de milhares de lares no país diariamente. Na Coamo, esse grão faz parte dos produtos industrializados pela cooperativa. Desde os cooperados aos funcionários da cooperativa, todos se dedicam para que esse produto chegue com qualidade ao consumidor final e agrade aos mais exigentes paladares. 

O cuidado para produzir um café de qualidade inicia lá no campo. O cooperado Paulo Sérgio Michaliszyn, da Coamo em Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná), é apaixonado pelo grão e canaliza toda sua paixão para produzir uma matéria-prima de qualidade. “Conseguimos tirar a melhor bebida, pois estamos produzindo com qualidade. É lógico que precisa ser numa área onde o clima é favorável. O café não pode ser produzido em qualquer lugar.” 

O cultivo de café faz parte da vida de Paulo desde 1994, ano que ele adquiriu a primeira propriedade, de dois alqueires, e que tinha plantio de café. Vai fazer 30 anos que ele cultiva café, e nesse tempo a cultura o ajudou a evoluir no campo. Hoje já são mais de 40 alqueires de terra. “Tudo começou com o café. É uma alternativa de diversificação de atividade muito importante porque quando as outras culturas estão ruins, o café consegue manter as contas em dia”, comenta. 

Na propriedade são produzidas as variedades Catuaí amarelo e vermelho. Ele explica que são variedades mais tradicionais e sempre mantém boa produtividade. “Não tenho do que reclamar, porque a produtividade tem sido muito boa nas últimas safras. Neste ano, o café apresentou uma boa produção e o próximo ano já está garantido. Se não tivermos contratempo, também teremos uma boa produção.” 

Todo o café produzido na propriedade do cooperado é entregue na Coamo. Ele conta que é uma satisfação ver depois de industrializado o produto sendo comercializado nas prateleiras de mercado com a marca da cooperativa. 

O engenheiro agrônomo, Marcelo Pronobi de Vargas, da Coamo em Ivaiporã, ressalta que o café é bastante relevante para a região, pois contribui significativamente para a diversificação das atividades dos cooperados. “A cultura representa uma opção financeiramente atrativa, especialmente para propriedades de menor extensão, onde a área disponível não é tão expressiva. O café, nesse sentido, agrega valor, permitindo que mesmo as áreas menores sejam lucrativas para os produtores”, diz.

Cooperado Paulo Sérgio Michaliszyn, de Ivaiporã, acompanha o desenvolvimento da lavoura de café. Abaixo com o engenheiro agrônomo, Marcelo Pronobi de Vargas

Depois do trabalho no campo, o café é recebido em algumas unidades da Coamo. Mas, é em Corumbataí do Sul (Centro-Oeste do Paraná), que é beneficiado. Um processo criterioso que melhora a qualidade do grão para ser industrializado. “A Coamo sabe que no campo, o associado é apaixonado pela cultura do café e, por isso, a cooperativa valoriza. Contamos com processos de alta tecnologia para quando o produto industrializado chegar no consumidor, ele possa atestar essa qualidade”, afirma o supervisor Operacional de Corumbataí do Sul, Marcos Adriano Paim. Na torrefação o café passa pela última etapa. 

Na Coamo são industrializadas cinco marcas de café: o Café Coamo Tradicional, o Café Coamo Extraforte, o Café Coamo Premium, o Café Sollus Extraforte e o Café Dualis Extraforte. Esses cafés são comercializados em todo o Brasil e diversos países da América Latina. “Temos a satisfação de receber um bom café dos nossos cooperados e ter uma equipe de especialistas que realiza a blendagem desse café, e garante um produto de qualidade, com segurança alimentar, atendendo todos os anseios dos nossos consumidores”, enfatiza o coordenador de Produção de Café, Wanderlei Aparecido da Silva.

Produto recepcionado em Campo Mourão para a industrialização dos cafés com a marca Coamo
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