Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 451 | Setembro de 2015 | Campo Mourão - Paraná

COOPERATIVISMO

TRADIÇÃO EM FAMÍLIA

Família Segala, de Abelardo Luz (SC), tem a união e o cooperativismo como alicerce para o trabalho e desenvolvimento da atividade

Cooperado Nilson com a esposa Margarete: trabalho com o leite começa logo cedo na propriedade

O trabalho começa cedo na propriedade da família Segala, em Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina). A primeira atividade é tirar o leite, tarefa encabeçada pela ‘dona’ Margarete. Na retaguarda fica o esposo Nilson Luiz Segala que ajuda no manejo e tratos dos animais, além de cuidar de toda a parte agrícola.  A família está em terras catarinenses há 52 anos, quando o ‘seo’ Darci João Segala, pai de Nilson, trocou a região de Ibiraiaras (Noroeste do Rio Grande do Sul) pelo Oeste de Santa Catarina. Cooperados da Coamo desde a chegada da cooperativa no Estado, eles sabem a importância da união e do associativismo e colocam em prática também no trabalho familiar.  ‘Seo’ Darci conta que muita coisa mudou desde que chegou na região. “Tudo era muito diferente. Antigamente era na base do suor e, hoje, a maioria do trabalho é com máquina”, comenta o agricultor.

A propriedade tem 54 alqueires e no verão predomina o cultivo de soja, conforme relata Nilson. “Somos produtores de sementes para a Coamo já há algum tempo. Por isso, temos investido sempre em novas tecnologias que ajudam a alcançar bons resultados”, frisa o cooperado.  A atividade leiteira, segundo ‘dona’ Margarete, ajuda a manter a propriedade e o sustento da família. “É com esse dinheiro que pagamos as despesas do mês”, frisa. São 18 animais e em lactação gira entre 12 e 15 com produtividade média de 25 a 30 litros/dia. “Tiramos em torno de sete a oito mil litros/mês no verão e de 10 a 11 mil litros/mês no inverno. Isso porque no verão tem menos pastagem do que no inverno, quando os animais são tratados na aveia com azevém e ração”, explica. Além do casal Nilson e Margarete, moram na propriedade as três filhas, o ‘seo’ Darci e a esposa ‘dona’ Onira. “Trabalhamos em família, em espírito de associativismo. Isso nos fortalece para continuarmos trabalhando. A nossa história começou com o meu pai [‘seo’ Darci] e fomos sempre muito unidos e gratos por tudo”, comenta Nilson. 

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