MULHER, MULHER...

Pra descrever uma mulher, não é do jeito que quiser, primeiro tem que ser sensível, senão, é impossível, quem vê por fora, não vai ver por dentro o que ela é. É um risco tentar resumir. Mulher...”, o fragmento dessa obra da cantora e compositora Elba Ramalho, descreve bem o quanto peculiar é a natureza feminina. Por isso, o curso Mulher Atual tem feito tanto sucesso. Trata-se da chave que abre o ‘eu interior’ de cada mulher, muitas vezes adormecido, mas que tem potencial, basta dar o primeiro passo. 

Débora, Fabíola, Marilma e Edina: melhoria da autoestima das participantes em Pitanga

Quando elas decidem participar do Mulher Atual, estão tomando uma decisão, muitas vezes difícil. Afinal de contas, são dez encontros, uma vez por semana, em que as mulheres precisam deixar tudo - casa, filhos, marido, cozinha, trabalho - para se dedicarem única e exclusivamente a elas mesmas. Uma escolha que vale a pena e que muitas mulheres fizeram. Dessa vez, Pitanga (Centro/ PR), Juranda (Centro-Oeste/PR) e Ivaiporã (Centro-Norte/PR), concluíram o curso em parceria com o Senar/PR. 

Edna Scherpa Ratki, de Pitanga, diz que após participar passou a olhar mais para si. “Foi maravilhoso, aprendi o autocontrole e a confiar mais em mim. Cresci como pessoa e me sinto mais realizada. Estou diferente do que era quando comecei. Quando esquecemos de nós mesmas, nossa autoestima vai embora.”

Mais leve, feliz e corajosa, é como Marilma Elisette de Lima Machado, também de Pitanga, descreve que está se sentindo. “Chegamos com um pouco de medo, mas com o tempo, e a segurança que a instrutora passou, nos soltamos. Uma outra Marilma encerra esse curso. 

CURSO MELHORA A AUTOESTIMA DAS PARTICIPANTES E OPORTUNIZA UMA VISÃO MELHOR, VALORIZANDO A ATUAÇÃO DAS MULHERES NO CAMPO E NA CIDADE

Em Ivaiporã, encerramento com sucesso.

Marcia, Adriana, Sirlene e Elaine

Repensei a minha vida e voltei a pensar num sonho que tenho e vou realizar.” 

Fabíola Bocalon Weiss, instrutora do Senar que acompanhou as participantes em Pitanga elogiou a turma. “São mulheres persistentes, disciplinadas e compromissadas. Sempre tivemos uma energia positiva, formamos um ambiente agradável e leve.  Elas desenvolveram a autoestima, o que proporcionou também o desenvolvimento pessoal, pois a autoestima ajuda em outras situações, e foi nítida a mudança.” 

De Ivaiporã, Sirlene Picinato Marynowski, diz que após o encerramento os sentimentos se confundem. Trata-se de uma tristeza pelo término e alegria pela mudança que houve dentro de si. “Eu chegava em casa, após cada encontro querendo contar para minha família o que acontecia”, revela. 

Elaine Gasparello, instrutora do Senar, que ministrou o curso em Ivaiporã, diz que cada grupo é uma realização. “É satisfatório quando chega ao término de um programa e vemos o efeito que surtiu no comportamento e vivencia delas. É bom poder compartilhar com elas um pouco de nosso conhecimento e viver essa situação.” 

Quanto a Joelma Damasceno Demeneck, de Juranda, encerra essa etapa com a certeza de que houve uma grande mudança dentro de si. “Passamos a refletir melhor o que é a vida, algo tão fácil de se ver, mas que precisamos de um curso como esse para despertar. É uma oportunidade única de mudança e reflexão apresentada de uma forma belíssima”, avalia a participante. 

Em Juranda, entusiasmo foi grande		Eliane, Luciane e Joelma