Em uma propriedade de 110 alqueires na Fazenda Machado, em Pitanga, no Centro do Paraná, o cooperado Anselmo Coutinho Machado, associado da Coamo desde 1988 se sente realizado como empreendedor na atividade agropecuária. “Antes de ser sócio da Coamo fui funcionário de cooperativa por seis anos e sai para estudar agronomia, e há 27 anos vim para esta região e comecei a minha vida na atividade rural”, conta Machado.
Anselmo Machado sabe bem a importância da prática da diversificação para agregar renda e otimizar resultados. “Aqui trabalho com lavoura e pecuária no sistema de integração, e ao contrário do que alguns pensam, a pecuária não atrapalha a agricultura e a agricultura não atrapalha a pecuária, dá para conviver perfeitamente com esses pilares. Sempre entendi que precisamos estar apoiado em duas pernas e se for três, melhor ainda”, afirma.
Para o associado a receita para ter sucesso na atividade é simples e ele dá a dica. “É preciso ter visão, estar antenado, acompanhar e usar as novas tecnologias e fazer o simples, mas bem feito, pois daí não tem como dar errado.” O plantel na sua propriedade é de 300 bezerros, os quais estão distribuídos na proporção de 12 cabeças por alqueire, que viram garrotes no verão, e no inverno servem para terminação. “A pecuária é uma poupança, não tenho dívida alguma com ela, então o boi tem uma liquidez muito grande. É uma atividade lucrativa e prazeirosa, antes fazíamos nos moldes antigos, mas hoje, felizmente, nos modernizamos”, explica o produtor que está satisfeito com os resultados na integração lavoura-pecuária.
Cooperativista que segue o legado do pai -, Erasmo Coutinho Machado, in memorian, que foi atuante no cooperativismo na região de Mamborê, ele afirma ser difícil imaginar uma vida na agricultura sem o apoio da cooperativa. “No Paraná cerca de 70% deles têm área menor que os enquadra no regime de pequeno produtor. Então, a cooperativa tem um papel preponderante para o sucesso da classe, haja vista que todos são amparados e beneficiados, independente do tamanho da terra. Todos crescem em tecnologia, produtividade e profissionalismo.”
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Anselmo Coutinho com o agrônomo Carlos Vinicius Precinotto, do Detec da Coamo em Pitanga |
Nesses 27 anos com o apoio da Coamo na região, Machado avalia que tem sido grande a evolução dos produtores. “Antes onde você andava e não tinha Coamo era uma coisa, com ela tudo mudou e para melhor. Sempre falo que onde tem uma lavoura bonita, tem o trabalho dos agrônomos da cooperativa”, considera, lembrando que suas médias de produção tem alcançado em torno de 160 sacas por alqueire de soja. “Na última safra cheguei a colher 180 sacas de média e temos potencial para aumentar.”
Diariamente, o agricultor, apaixonado pela natureza, tem o privilégio de ver em sua propriedade áreas cobertas com mata, lavoura e pecuária, tudo em perfeita sintonia. “Isso é muito bom e muito bonito, olho e vejo uma paisagem, que além de ser fonte de inspiração, mais parece um cartão postal”, faz questão de dizer Anselmo Coutinho Machado, que tem no sangue o orgulho de ser cooperativista. “A Coamo é show, é show o ano todo e neste final de ano faz a nossa alegria e da nossa família com o dinheiro das sobras, graças a competência e administração da diretoria, e da participação dos associados. Assim todos ficamos mais capitalizados e felizes.”
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