Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 498 | Dezembro de 2019 | Campo Mourão - Paraná

INVESTIMENTO

Coamo inaugura novas indústrias em Dourados

Autoridades durante a cerimônia de inauguração das novas indústrias da Coamo em Dourados (MS)

Em um momento histórico para a Coamo no Mato Grosso do Sul, foi inaugurado no dia 25 de novembro um moderno e amplo complexo industrial da cooperativa em Dourados (Sudoeste do Estado). As novas indústrias já estão produzindo farelo, óleo bruto e óleo refinado de soja, agregando mais valor à produção dos associados. A cerimônia de inauguração foi prestigiada por centenas de pessoas, entre elas a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o governador do Estado do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Márcio Lopes de Freitas, parlamentares, lideranças, parceiros da cooperativa e associados da Coamo.

A obra foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), em 23 de março de 2016, e em 06 dezembro do mesmo ano, foi lançada a pedra fundamental, com a presença de autoridades da Coamo, do município, deputados e do governador do Estado, Reinaldo Azambuja. As obras iniciaram em 2017, em uma área construída de 92 mil metros quadrados. Os trabalhos de construção e montagem foram realizados por 1.600 colaboradores diretos e indiretos, integrantes de dezenas de empresas contratadas.

Novo parque industrial tem capacidade para processamento de 3.000 toneladas/dia de soja, produção de farelo de soja e uma refinaria para 720 toneladas/dia de óleo de soja

“Estas indústrias permitirão expandir a presença da Coamo no mercado brasileiro com óleo refinado, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com farelo de soja e, também, ampliar a nossa participação no mercado europeu com farelo de soja”, afirma o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, idealizador e diretor-presidente da Coamo.

Gallassini destaca a necessidade das novas indústrias e a escolha da região de Dourados para instalação. “O volume de soja recebido pela Coamo no Mato Grosso do Sul comporta perfeitamente a instalação de uma moderna indústria esmagadora de soja e de uma refinaria de óleo de soja, justificando plenamente a redução de custo com o transporte do produto já industrializado ao invés de transportá-lo in natura para a industrialização em Campo Mourão ou em Paranaguá”, pondera.

Segundo ele, para a operacionalização das indústrias estão sendo gerados mais de 300 empregos diretos, além de temporários e avulsos nos períodos de safra. Também será implantado um Centro Regional de Distribuição de Insumos e uma Central Regional de Transporte para coordenação de toda logística necessária para o abastecimento das indústrias e distribuição dos produtos industrializados, os quais irão gerar mais de 100 empregos diretos. “Com todo esse investimento, mostramos o quanto acreditamos em nosso país. Cremos na determinação do atual governo de colocar nosso Brasil na posição que ele merece no cenário mundial” considera o presidente da Coamo.

As novas indústrias de óleo e refinaria de óleo de soja foram construídas à margem da BR 163, entre Dourados e Caarapó, com investimento superior a R$ 780 milhões, têm capacidade para processamento de 3.000 toneladas/dia de soja, produção de farelo de soja e uma refinaria para 720 toneladas/dia de óleo de soja, equivalente a 15 milhões de sacas. “Com as indústrias de Dourados, somados aos outros dois parques industriais, a Coamo com dez indústrias amplia a capacidade de processamento de soja para 8.000 toneladas/dia e a de refino para 1.440 toneladas/dia de óleo de soja refinado”, revela Divaldo Corrêa, superintendente Industrial da Coamo. No início da cerimônia, ele fez uma breve explanação sobre o fluxo operacional e os processos das novas indústrias da Coamo.

Divaldo Corrêa, superintendente Industrial da Coamo, apresentou o fluxo operacional e os processos das novas indústrias Centenas de pessoas prestigiaram a inauguração das novas indústrias em Dourados

José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo, durante pronunciamento na cerimônia de inauguração das novas indústrias da Coamo em Dourados

Tereza Cristina: "O cooperativismo é um exemplo para o Brasil"

Gallassini e autoridades recepcionaram a ministra da Agricultura, Tereza Cristina

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destaca que o empreendimento da Coamo é um dos maiores da América Latina para esmagamento de soja, e que as indústrias agregarão valor à soja exportada, com a produção de farelo e refino de óleo. “No momento em que o Brasil exporta, abre mercado, ter mais produtos de valor agregado à nossa soja, em forma de farelo e óleo, é importantíssimo. Vamos ter mais farelo à disposição da suinocultura, avicultura e bovinocultura. São empregos de mais qualidade, só ganhos”, afirma. Ela ressalta que ainda está em negociação a abertura do mercado da China para o farelo da soja brasileira.

A ministra recorda que a instalação do complexo industrial é um sonho desde quando era secretária da Agricultura no MS. “Em 2007, como secretária, tive um encontro com a diretoria da Coamo e pedimos para que intensificassem o cooperativismo no Estado. Hoje, com essa nova obra, parabenizo os associados e diretoria dessa cooperativa. A Coamo é um exemplo para o Brasil”, assinala. 

Tereza Cristina destaca que a Coamo está agregando valor à soja, principal produto não só do MS, como de todo o Brasil. “É um grão dourado, é abençoado. É uma satisfação participar de um momento como este, de um setor que tem ajudado o Brasil a crescer. Tenho uma luta muito grande pela difusão e evolução do cooperativismo. Se tivéssemos mais cooperativas pelo Brasil, mais agricultores cooperados, tenho certeza que nosso trabalho seria menos difícil, menos árduo.”

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destaca que o empreendimento é um dos maiores da América Latina e as indústrias agregarão valor à soja exportada

Azambuja: "Agradeço a confiança da Coamo por acreditar no MS"

Governador, Reinaldo Azambuja, lembra que o complexo industrial mostra a confiança da cooperativa no MS

O governador Reinaldo Azambuja, associado da Coamo, lembra que o funcionamento do complexo industrial, inaugurado menos de três anos após o lançamento da pedra fundamental, mostra a confiança da cooperativa no Mato Grosso do Sul, que ocupa a quinta posição entre os Estados mais competitivos do País, conforme levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP). “A Coamo potencializou o investimento em nosso Estado. Isso é uma prova real de confiança e de cumplicidade nossa, para dar mais competividade à economia e diversificação da produção. A região de Dourados recebe uma bela e moderna edificação, que é um cartão postal na entrada da cidade. Aplaudo a decisão da Coamo por este investimento e pelos excelentes resultados alcançados ano após ano.”

Ele recorda que em 2015, logo que assumiu o primeiro mandato do governo, fez uma visita à Campo Mourão. “Na época, fomos muito bem recebidos. Visitamos o complexo industrial, agradecemos pelas unidades que já existiam e pedimos que a diretoria olhasse com carinho a possibilidade de industrializar dentro do Estado. E de pronto, disseram que fariam um estudo. Hoje estamos aqui inaugurando essa grande estrutura. Esse Brasil que é real, dinâmico e que impulsiona o país”, comentou Azambuja em seu discurso durante o evento.     

Ele destaca que o complexo industrial agregará mais valor à produção do Estado.

“É uma grande alegria viver esse momento e inaugurar esse complexo industrial que gera emprego, agrega valor e coloca o Mato Grosso do Sul num patamar extremante diferente, um Estado que cumpre as suas obrigações com uma economia diversificada e pujante. Agradeço pela confiança da diretoria da Coamo por acredita no MS e colocar esse complexo em Dourados gerando inúmeras oportunidades.”

Délia: "Um sonho que se torna realidade"

Prefeita de Dourados, Délia Razuk, afirma que o sonho se torna realidade

A prefeita de Dourados, Délia Razuk, afirma que o sonho se tornou realidade. “Não foi por acaso que a Coamo escolheu Dourados. O município oferece tudo o que se precisa em produção agrícola e a cooperativa vem ao encontro com o seu espírito empreendedor”, diz a prefeita.

Segundo ela, o complexo industrial é fruto dessa união de forças no caminho da cooperação, trabalho em conjunto, respeito e parceria.

Para a prefeita, as indústrias da Coamo reforçam a vocação de Dourados como Capital do Agronegócio no Mato Grosso do Sul e agregação de valor aos grãos que saem dos campos, com geração de centenas de empregos diretos e milhares de empregos indiretos e, renova a esperança em um futuro com desenvolvimento sustentável. “A Coamo tem um trabalho de responsabilidade com os seus associados, de comprometimento com a região onde se instala. Estamos apostando muito neste novo empreendimento. Dourados será uma antes e outra depois da instalação deste complexo, pois, certamente, outras empresas se instalarão no município e na região. Para Dourados há um ganho imensurável e como prefeita, fico imensamente feliz.”

Força do cooperativismo

Marcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB

O presidente do Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), Marcio Lopes de Freitas, ressalta que o novo complexo industrial reforça a expansão da Coamo e do cooperativismo no Mato Grosso do Sul. “A presença da Coamo no Estado coroa um trabalho dos produtores rurais associados de uma cooperativa que é referência em agropecuária para o Brasil. A Coamo com sua capacidade empreendedora e de visão, garante mais renda e absorve a produção para industrialização e agregação de valor.”

Celso Ramos Régis, presidente do Sistema OCB/MS, observa que as novas indústrias são mais um empreendimento do cooperativismo brasileiro, que se encontra em expansão no país. “A Coamo se consolidou no Estado. Não tenho nenhuma dúvida que a população de Dourados e da região está muito satisfeita. Tenho convicção de que esse novo empreendimento já está promovendo mais desenvolvimento para o Estado. É a consolidação de um projeto de mais qualidade de vida para as famílias brasileiras.”

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, também prestigiou a inauguração em Dourados. Na visão dele, o cooperativismo está se estruturando em todo o país. “Temos uma sintonia grande com o Mato Grosso do Sul. É um Estado com potencial enorme para a economia brasileira. Atualmente, o cooperativismo já recebe metade da safra brasileira e temos que industrializar, transformar e agregar valor. Isso tudo é em benefício dos associados. É um belo exemplo da Coamo e um grande investimento do cooperativismo”, ressalta.

Industrialização Coamo

Parque Industrial da Coamo em Campo Mourão (PR)

A industrialização dos produtos recebidos nas mais de 100 Unidades da Coamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, objetiva agregar valor à produção dos associados e é feita em um parque fabril composto por dez indústrias de esmagamento de soja, fábrica de margarinas e gorduras vegetais, indústria de óleo de soja refinado, fiações de algodão, moinho de trigo e torrefação e moagem de café. Em Paranaguá, litoral paranaense, a Coamo mantém terminal marítimo. 

As estruturas disponibilizadas aos agricultores associados, bem como, os procedimentos operacionais e industriais adotados pela Coamo, obedecem critérios para a produção de alimentos de forma economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa.

Ministra da Agricultura Tereza Cristina acompanhou processo de envase do óleo de soja refinado Coamo

Processo de envase de óleo de soja refinado da Coamo Para a operacionalização das indústrias serão gerados mais de 300 empregos diretos

Celso Ramos Régis, presidente do Sistema OCB/MS, Airton Galinari, superintendente de Lógistica e Operações da Coamo, Ricardo Accioly Calderari, diretor-secretário da Coamo, José Aroldo Gallassini, diretor-presidente da Coamo, Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, diretor-vice-presidente da Coamo, Divaldo Corrêa, superintendente Industrial da Coamo, e  José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar Gallassini com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, prefeita de Dourados, Délia Razuk, governador do MS, Reinaldo Azambuja, e o cooperado da Coamo, Luiz Carlos Seibt, no descerramento da placa de inauguração da indústria

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