Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 507 | Outubro de 2020 | Campo Mourão - Paraná

COOPERATIVISMO

Superação e transformação

A solidez de Rosangela Mariot

Um movimento alicerçado por valores que vem se expandindo mundo a fora. Desde sua criação, o cooperativismo passa por avanços necessários para o crescimento da filosofia, cuja transformação, interfere direta e positivamente no desenvolvimento de cada um dos milhões de indivíduos ligados ao sistema. É o que ocorre com os mais de 29 mil cooperados Coamo. Participativos e engajados, eles evoluem e contribuem para o próprio sucesso e da cooperativa.

Neste ano que completa seu Jubileu de Ouro, a Coamo orgulha-se de junto com seus associados ter construído uma história de superação e transformação. Como a da cooperada Rosângela Mariot, de Caarapó, no Sudoeste do Mato Grosso do Sul, que teve de vencer barreiras e foi amparada pela Coamo para dar os primeiros passos na produção de grãos. Associada desde 2006, hoje, de forma estruturada e segura, ela cultiva soja, milho e porque não dizer felicidade, depois de um começo difícil, onde encontrou na cooperativa o amparo necessário. “A Coamo meu deu o apoio que precisava depois do falecimento do meu pai em 2006. Só tenho a agradecer a todos, principalmente ao Dr. Aroldo, que me acolheu de braços abertos num momento muito difícil”, conta a cooperada, recordando do seu primeiro encontro com o presidente do Conselho de Administração da Coamo. “Eu estava conversando com o gerente do entreposto, explicando que tinha terra, tinha capital, mas não tinha dinheiro para comprar os insumos e maquinário para plantar. Coincidentemente ao nosso lado estava o Dr. Aroldo, que na época eu não conhecia. Ele ouviu a conversa, perguntou quem eu era e me tranquilizou dizendo com muita gentileza para que não me preocupasse, porque a Coamo ia dar todo suporte para que eu e meu genro iniciássemos o trabalho na propriedade”, revela.

Cooperada Rosangela Mariot com a mãe Áurea, filha Sabrynne, genro Osvaldo e neto João Pedro

Agradecida pela atitude, dona Rose Mariot, como é conhecida na região, se encanta com a filosofia de amparo e honestidade da cooperativa. “Por essa e outras atitudes sou e sempre serei 100% Coamo, isso é a essência do cooperativismo”, afirma a produtora, lembrando que depois do apoio da cooperativa, conseguiu evoluir. “Hoje temos ótima estrutura, crescemos e produzimos ótima safras, graças a assistência técnica da Coamo e o apoio creditício da Credicoamo”, agradece.

Trabalhando em parceria como o genro, Osvaldo Calgaro , a cooperada mira o futuro ao lado da Coamo e enxerga a parceria com expectativa. “Queremos crescer ainda mais ao lado da Coamo, eu e meu genro, que assim como a cooperativa nos ajudou muito, principalmente no momento mais difícil, quando começamos a trabalhar sem muita experiência. Quero ver meu neto crescer aqui no campo e um dia também ser cooperado Coamo”, finaliza.

Gerando bons frutos

A parceria de Edson Luiz de David

Cooperado da Coamo dede a chegada da cooperativa em 2005 no município de Aral Moreira (Sudoeste do Mato Grosso do Sul), Edson Luiz de David, se diz feliz com a parceria, que nos últimos 15 anos tem sido vantajosa para ele e a cooperativa. “Me associei logo de cara, a Coamo chegou numa época que precisávamos muito dessa parceria porque a região era muito deficiente principalmente na área de armazenagem. Quis me cooperar logo para incentivar os outros produtores a também se cooperarem”, explica Edson Davi, que é engenheiro agrônomo por formação com amplo trabalho na área de planejamento e assistência técnica e ex-prefeito de Aral Moreira. Conforme o cooperado, mesmo antes de se associar acompanhava o trabalho desenvolvido pela Coamo. “Com méritos é a maior do Brasil e da América Latina e eu acompanhava muito o trabalho desenvolvido. Sou cooperado 100% e estou conseguindo ampliar minhas áreas de cultivo”, conta Edson, que entre áreas próprias e arrendadas cultiva 370 alqueires no município de Aral Moreira e Paranhos.

A transformação proporcionada pela chegada da Coamo é destacada por Edson, como fundamental para o desenvolvido da cidade, que fica na fronteira com o Paraguai, e distante dos grandes centros do Estado. “A cooperativa foi determinante neste desenvolvimento da região e de todos nós produtores. Ela trouxe incremento em produtividade e rentabilidade, gerando resultados positivos para todos”, afirma ele, lembrando que o incentivo para o uso de tecnologia, de insumos de qualidade, do capricho no manejo das lavouras e o apoio creditício por meio da Credicoamo, foram os alicerces para o crescimento observado.

Edson Luiz de David diz que Coamo impulsionou a agricultura com o incentivo as novas tecnologias

A fidelidade do cooperado Edson é demonstrada na forma mais concreta da parceria entre cooperativa e produtor. Sua maior área de plantio fica no município de Paranhos, e da fazenda até a mais próxima unidade de recebimento da Coamo são 140 quilômetros. Distância encurtada pela vontade de exercer um dos princípios do cooperativismo, a valorização da filosofia e a confiança. “Entrei em Paranhos há quatro anos e a nossa logística é muito ruim. A Coamo mais próxima é a de Amambai e, por isso, nos deslocamos essa distância para entregar lá. Mas o nosso sonho é que nos próximos anos possamos contar com uma unidade da Coamo naquela região.”

Inspiração para trabalhar e crescer

Trabalho alicerçado na união

Presente em Amambai desde o início dos anos 2000, a família Antonini, capitaneada pelo cooperado Irael, é outra que vem se desenvolvendo naquela região ao lado da Coamo. Eles migraram do Paraná em busca de crescimento, chegaram antes da cooperativa e acabaram incentivando a instalação da Coamo no município. “Alguns diretores, inclusive, estiveram aqui nos pedindo sugestão de onde instalar o entreposto, já que estávamos há mais tempo na região e conhecíamos melhor a realidade local. Estamos progredindo, trabalhando junto com a cooperativa e contentes”, conta seu Irael.

Unida, a família literalmente colocou a mão na massa para abrir as áreas de lavoura que hoje conduzem, e eram tomadas por pastagem. “Chegamos aqui em 2001 e isso aqui era tudo pasto, cerca e água para o meio. Foi uma luta, uma batalha minha dos meu filhos, mas, vencemos”, conta o patriarca que é cooperado da Coamo desde 1983, época que tinha propriedade em Farol, município da região de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná).

Família Antonini trabalha unida em prol do desenvolvimento e da qualidade de vida

Seu Irael acompanhou boa parte da história dos 50 anos da Coamo, por conhecer a cooperativa ainda quando residia no Paraná. Para ele, o sucesso da cooperativa é também dos cooperados. “Quando a cooperativa cresce, nós também crescemos. O importante é trabalhar junto, movimentar a cooperativa entregando nossos produtos e comprando insumos”, sugere.

Tendo o pai como espelho e parceiro de vida e trabalho, Valmir Antonini enxerga na Coamo o alicerce para o desenvolvimento das atividades dos cooperados. “É uma cooperativa muito séria, que nos inspira a trabalhar e crescer. Temos toda confiança na Coamo que é uma grande parceira e muito nos ajudou nessa caminhada. Tivemos muitos obstáculos pelo caminho que foram superados pela força dessa parceria”, observa Valmir, destacando as tecnologias levadas pela Coamo para a região. “Tivemos muitos avanços com a chegada da Coamo por aqui. As tecnologias trazidas por ela, transformaram toda região, uma vez que conseguimos melhorar o sistema de produção como um todo”, salienta Valmir, lembrando que antes as médias de soja não passavam de 120 sacas por alqueire. “Hoje, com clima regular, produzimos em média 160 a 170 sacas por alqueire”, diz.

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