Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 514 | Junho de 2021 | Campo Mourão - Paraná

COOPERATIVISMO

DESENVOLVIMENTO em todos os setores da economia e sociedade

O cooperativismo está presente em praticamente todos os setores econômicos e atua em todos os continentes. Evoluiu bastante desde o seu surgimento na Inglaterra, por meio dos pioneiros tecelões de Rochdale, em 1844. Sua organização foi impulsionada há 125 anos, com a criação da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entidade que reúne 319 organizações em 112 países e desenvolve praticamente todos os setores da economia e da sociedade.

No mundo todo são 1,2 bilhão de cooperados participando de 3 milhões de cooperativas. Segundo levantamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), mais de 10% das 300 maiores cooperativas do mundo são do ramo Agropecuário e as cooperativas de crédito representam 9,55% do mercado financeiro mundial.

Mais de 5.300 cooperativas estão cadastradas na OCB congregando 15 milhões de cooperados e o trabalho de 427 mil funcionários nos diversos segmentos – o Agropecuário lidera no número de cooperativas com 1.223 instituições e quase um milhão de cooperados, mas a maior presença de associados está no segmento Crédito com mais de 10 milhões integrantes em suas 827 cooperativas.

Coamo e Credicoamo

O cooperativismo promovido pela Coamo e Credicoamo reúne milhares de cooperados. São quase 30 mil produtores no quadro social do segmento agropecuário e mais de 20 mil no de Crédito. Eles são atendidos por mais de oito mil funcionários na prestação de um trabalho de qualidade no desenvolvimento das suas atividades em 71 municípios nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Celebramos o Dia do Cooperativismo com orgulho, haja vista que se trata de um sistema que proporciona o bem comum e inúmeros benefícios, por meio de uma parceria sólida e vitoriosa que visa o desenvolvimento da agricultura e pecuária, e a produção de alimentos para o Brasil e o mundo.

“O cooperativismo é um movimento e antes de tudo uma filosofia de vida. É um instrumento eficaz que une pessoas e promove o desenvolvimento econômico e bem-estar social, tendo como referencial a participação democrática, solidariedade, independência e autonomia. É um movimento fundamentado nas pessoas e não no capital, e visa atender às necessidades de um grupo de associados e não do lucro, com o propósito de buscar a prosperidade de todos e não individual”, explica José Aroldo Gallassini, idealizador e presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo.

Transformador

Para Ariel Guarco, presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o cooperativismo é sempre transformador. Segundo ele, quando os pioneiros de Rochdale, em 1844, iniciaram o que hoje considera-se a primeira cooperativa da era moderna, eles fizeram a maior inovação social de todas que estavam acontecendo no contexto da Revolução Industrial. ”Com avanços tecnológicos, devemos continuar a ser protagonistas dessas inovações com o selo dos nossos valores e nossos princípios. Toda transformação nos modos de produção e consumo deve contemplar o bem comum como um horizonte, e podemos garantir isso a partir do modelo cooperativo”, considera o dirigente mundial.

O cooperativismo é um movimento fundamentado nas pessoas e visa atender às necessidades de um grupo de associados

Programas do cooperativismo alcançam toda a família Coamo

O cooperativismo promove na prática o bem comum, apresenta bons resultados e contribui para a melhoria socioeconômica da família cooperada. Na Coamo, o movimento beneficia diretamente mais de 120 mil pessoas entre cooperados e familiares, atendidos pelos funcionários da cooperativa com dedicação e profissionalismo.

Diversas atividades são desenvolvidas pela Assessoria de Cooperativismo, por meio de vários programas cujo objetivo é o desenvolvimento social com difusão dos princípios cooperativistas. Entre eles estão os programas Jovens Líderes Cooperativistas, Social, Mulher, Tecnologia e Gestão, por meio de cursos, treinamentos, reuniões presenciais e virtuais.

“Os pilares do cooperativismo são ligados ao Econômico, Social e Ambiental, por meio de estruturas modernas e eficientes para melhorar a rentabilidade dos cooperados, boas práticas agrícolas, e ações que desenvolvem o cooperado e sua família no dia a dia da Coamo”, afirma José Ricardo Pedron Romani, assessor de Cooperativismo da Coamo.

Para o presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo, José Aroldo Gallassini, os cooperados são privilegiados e estão colhendo bons resultados na sua atividade, registrando produtividade, renda e qualidade de vida. "Em vários campos, seja no técnico, educacional ou social, as pessoas são capacitadas de forma gradual e contínua por meio de centenas de eventos de difusão tecnológica e cooperativista. Este trabalho colabora diretamente para a melhoria da qualidade de vida e a felicidade da família cooperada no meio ambiente produtivo rural."

Sucesso alicerçado pelo trabalho e otimismo

Cícero Vieira da Silva, de Roncador (PR), com o caminhão que faz parte da história da família

Eram apenas três alqueires de terra. Cícero Vieira da Silva, cooperado da Coamo em Roncador (Centro-Oeste do Paraná), começou com um pequeno pedaço de chão, no município paranaense, com aproximadamente 10 mil habitantes. Cícero viu vizinhos indo embora, vendendo suas propriedades, desistindo do lugar. Ele, muito confiante, acreditou no potencial da localidade, continuou trabalhando e aos poucos foi comprando um pedaço, depois outro, e hoje já possui 78 alqueires, que cuida com muito zelo, junto dos filhos. “Foi um trabalho muito bonito, sempre trabalhei com os pés no chão para não passar sufoco. Não cresci tanto, mas o que consegui ganhar está aqui, com muito esforço e trabalho. Eu e meus filhos trabalhamos e conseguimos adquirir bons pedaços de terra, máquinas e estamos produzindo bem.”

Um dos ‘ajudantes’ do cooperado foi seu caminhão, adquirido em 1985. Fazendo fretes com o veículo, ele conseguiu quitar o veículo, comprado com uma entrada e o restante a prazo, e ainda comprou terras. “Na época que comprei, em 1984, vendi 200 arrobas de algodão e comprei um carro. Peguei o carro, vendi e comprei outro e guardei o restante do dinheiro. Dia 11 de fevereiro de 1985 comprei esse caminhão, e fiquei devendo 3.500 cruzeiros. Com o dinheiro dos fretes consegui quitar o automóvel, comprei mais terras e outro caminhão”, relata o produtor.

Seu Cícero lembra que quando chegou em Roncador, era uma realidade diferente e a terra estava desvalorizada. Muitos vizinhos acabaram indo embora e abandonando tudo. “Eu sempre fui otimista, trabalhei aqui, criei meus filhos e agora o trabalho ficou para eles”, ressalta. Ele diz que diz ter deixado para os filhos a responsabilidade de cuidar da lavoura, ajudando agora na parte de gestão, dando conselhos e partilhando com eles a experiência de vida.

Cooperado desde 1984, quando a cooperativa chegou ao município, Cícero conta que a Coamo o ajudou, e é responsável pela evolução da propriedade. Não só em questão de tamanho, mas também em relação a produção. Segundo ele, há uma relação de confiança muito grande entre cooperado e cooperativa, e tudo o que eles precisam, desde um insumo, um óleo, até uma graxa, eles encontram na Coamo, o que facilita a vida do cooperado.

Seu Cícero durante entrega de algodão em Roncador

Seu Cícero com os filhos Marcelo, Lucas e Gean. Trabalho em família e parceria com a Coamo ajudaram na evolução da atividade agrícola. Na imagem abaixo com engenheiro agrônomo, Lucas Fernando Novais Rodrigues, e o gerente da Coamo em Roncador, Marlon Costa

Benefícios incontáveis

Jacson com o pai Esmael Lacerda, de Reserva (PR). Cooperados têm o cooperativismo como uma filosofia de vida e comemoram parceria com a Coamo

Os benefícios do cooperativismo são incontáveis. Tem a premissa de unir pessoas em torno de um mesmo objetivo, um bem comum. Com esse intuito, foi criada a Coamo, em 1970. De lá para cá, a cooperativa mudou a vida de milhares de produtores rurais. Alguns de localidades onde ela já estava instalada, e outros que foram atrás para também usufruir do cooperativismo.

Um desses produtores é o cooperado Esmael Lacerda de Souza, da Coamo em Reserva (Centro-Norte do Paraná). Ele conta que era cooperado na unidade de Cândido de Abreu, e precisava percorrer uma distância de mais de 80 quilômetros para levar a produção até a cooperativa. Como presidente do Sindicato Rural Patronal, Lacerda se comprometeu e correu atrás para que a cooperativa pudesse se instalar em Reserva e facilitar não somente a vida dele, mas também a de outros produtores. Após estudar a região, a Coamo instalou seu entreposto em 2010 e hoje, já conta com mais de 500 cooperados.

Lacerda, como um dos pioneiros da região, vê a mudança acontecendo. “Eu nasci e me criei na roça, mas só por meio da tecnologia e de todo esse acompanhamento da Coamo, vi a propriedade produzir mais e com qualidade. Antigamente produzíamos cerca de 70 sacas por alqueire, hoje chegamos a produzir mais de 200”, acrescenta o cooperado.

Seguindo o exemplo do pai, Jacson também se associou à Coamo. Ele se tornou cooperado em Cândido de Abreu e posteriormente transferiu-se para Reserva. De acordo com Jackson, a Coamo facilitou a vida dos produtores, que sofriam com a distância para buscar calcário e entregar a produção, com economia não somente financeira como de tempo. “Facilitou demais nossa vida. Recomendo aos agricultores que sejam cooperados da Coamo, pois serão muito bem atendidos”, ressalta.

O engenheiro agrônomo, Diego Ricardo Stumm, da Coamo em Reserva, que assiste as propriedades de Ismael e Jacson , afirma que os cooperados aderiram as tecnologias oferecidas pela Coamo, resultando em boas produtividades. “A agricultura, como todas as atividades, vem mudando, se atualizando e melhorando. A Coamo é uma ponte entre a tecnologia e o produtor. Buscamos sempre trazer novidades, e junto ao cooperado, implantá-las no campo, com objetivo de alcançar uma rentabilidade maior na lavoura”, explica o agrônomo.

Engenheiro agrônomo, Diego Stumm, da Coamo em Reserva (PR), afirma que os cooperados aderem as tecnologias oferecidas pela cooperativa, resultando em boas produtividades

Evolução no campo

Engenheiro agrônomo, Conrado Vitor de Souza Moreira Zanuto, e o cooperado, Valter da Silva Fernandes, de Iretama (PR), acompanham evolução da lavoura

Na Coamo, todos os associados participam das atividades e decisões, com o objetivo de atingir o bem comum e satisfazer necessidades coletivas. Dessa forma, os cooperados trabalham em parceria com a cooperativa. Esse é o caso de Valter da Silva Fernandes, cooperado da Coamo em Iretama, na região Centro-Oeste do Paraná, desde 1985, quando a cooperativa se instalou no município e o cooperado trabalha em parceria.

Segundo o cooperado, desde que a Coamo chegou, a região se desenvolveu. A cooperativa cresceu e os produtores cresceram junto. No caso da sua família, que começou com 10 alqueires, e já plantam uma área de 100 alqueires. Com o trato correto e auxílio da equipe técnica da Coamo, inserindo a tecnologia no campo, a produtividade também aumentou. Antes, colhia cerca de 110 sacas por alqueire. Após a parceria com a Coamo, já chegou colher 187 sacas. “Com a tecnologia, variedades de sementes, adubação e o quadro técnico da Coamo que vem trazendo bastante novidades e desenvolvimento para nós, vamos crescendo, trabalhando e aprendendo juntos.”, avalia o cooperado.

Em relação a última safra, na propriedade, a produção foi abaixo da expectativa devido a fatores climáticos. De acordo com o engenheiro agrônomo do departamento Técnico da Coamo em Iretama, Conrado Vitor de Souza Moreira Zanuto, a parceria entre o produtor e a cooperativa é importante, mas para que se efetive, é necessário que o cooperado colabore, que é o caso do seu Valter, que aceita a tecnologia e a emprega na lavoura. De acordo com ele, a média da propriedade foi maior do que a média geral da região, de 110 sacas, enquanto na lavoura em questão foram 137 sacas por alqueire. “Essa diferença se deu devido ao incremento de tecnologias. Por meio das novidades que passamos aos produtores, eles podem investir e a propriedade dará retorno em produção de qualidade”, complementa o agrônomo.

Valter Fernandes afirma que tem muito orgulho de ser cooperado. Segundo ele, ter a Coamo para poder contar é certeza de um bom negócio, sem atrasos e prejuízos aos agricultores. “A gente planta, colhe e tem que ter um lugar certo para entregar. É um orgulho ter a Coamo do nosso lado. É uma grande parceira do agricultor. Quem tem Coamo, está em casa.”

Seu Valter, Conrado e o gerente da Coamo em Iretama Renato Dziubate "Desde que a Coamo chegou, a região se desenvolveu"

Ascensão com a Coamo

Família Tezolin, de Bragantina (PR), colhem os frutos do cooperativismo. Ricardo, Arcindo e Ronaldo com o engenheiro agrônomo Henrique Cortellini

A família Tezolin, de Bragantina, está há cerca de 50 anos na região. Segundo Arcindo Tezolin, o início foi bem difícil, pois quando chegou, junto da esposa, o lugar era cheio de tocos. A terra estava começando a ser explorada. Era tudo no trabalho braçal, enxadão e machado e ainda não tinha maquinário para limpar o solo. Aos poucos, o agricultor foi se desenvolvendo. Formou a família e hoje trabalha com os dois filhos, Ronaldo e Ricardo.

Há cerca de sete anos, quando decidiram optar pela Coamo, seu Arcindo comentou com os vizinhos sobre a mudança. Segundo ele, outros produtores também resolveram mudar e hoje estão colhendo bons frutos. “A Coamo é uma empresa séria que dá resultado, inclusive as sobras, que fazem a diferença para nós, que temos terras arrendadas. Há sete anos nos associamos à Coamo. É uma parceria que deu certo”, afirma.

O cooperado enfatiza o programa de pontos ‘Fideliza’, que tem dado bom retorno. “Com o programa de pontos, conseguimos adquirir pneus, máquinas, compressor, prensa, e outras coisas. Ou seja, o que compramos volta para nós como pontos, e conseguimos trocar por produtos que necessitamos.”

Ronaldo Tezolin é um dos filhos de Arcindo. Ele ajuda na propriedade desde criança, e se tornou cooperado da Coamo, seguindo os passos do pai. Ronaldo avalia positivamente a parceria com a Coamo, pois, segundo ele, viu honestidade nas ações da Coamo. “Amigos nos falavam que se mudássemos de cooperativa, sentiríamos a diferença em números. Estamos muito contentes com a parceria, pois trouxe progresso para nós.” Ronaldo conta que há cinco anos, depois de uma avaliação da equipe técnica da Coamo, começaram a utilizar a agricultura de precisão na propriedade e deu resultado. “A produção melhorou de 20 a 30% . Agora vamos aplicar em novas áreas para aumentar a produtividade. Valeu muito a pena.”

A família toda está envolvida na lavoura. Ronaldo é responsável pela colheita, o sogro dele trabalha com o caminhão, levando os grãos até a Coamo. Outro tio ajuda na colheita da soja. Ricardo Tezolin, irmão de Ronaldo, fica responsável pelo plantio do milho safrinha e pelas aplicações. O pai dá assistência em todas as fases e a mãe tem a função de cuidar da alimentação de todos. Mão de obra familiar, onde todo mundo trabalha junto.

Segundo o engenheiro agrônomo da Coamo em Bragantina, Henrique Cortelini, a família teve uma evolução, feita em conjunto. “A assistência técnica fornecida pela cooperativa para o cooperado agrega. Os novos incentivos na modernização da agricultura, fizeram com que a família evoluísse. Esse crescimento só foi possível graças à abertura da família para implantar a tecnologia no campo. O resultado do processo de inovação e modernização da propriedade já está sendo colhido pela família.”

Sucessão e parceria

Elenise Donaduzzi e o filho Matheus Prati Donaduzzi assumiram a gestão da propriedade após o falecimento do patriarca, Arno Donaduzzi

A propriedade da Família Donaduzzi, em São Pedro do Iguaçu (Oeste do Paraná), está há aproximadamente um ano sob a responsabilidade de Elenise Donaduzzi, e de seu filho Matheus Prati Donaduzzi. Eles assumiram a gestão da fazenda após o falecimento do patriarca, Arno Donaduzzi. Os 350 alqueires de terra, que o pai tanto sonhou, ficaram para o sucessor, de apenas 21 anos. Mãe e filho estão se virando muito bem, apesar das dúvidas e contratempos.

Para dona Elenise, é uma experiência nova e gratificante. “Estou vivendo esse aprendizado de estar envolvida e buscar conhecimento sobre época de plantio, colheita. Ficamos naquela ansiedade porque dependemos do clima. Esperamos continuar com essa energia positiva, essa vontade de buscar conhecimento e tecnologia para a lavoura. Como meu filho está ao meu lado, me sinto mais motivada e posso acompanhar o desenvolvimento dele também.”

A cooperada, que sempre acompanhou o trabalho do marido na lavoura, nunca se envolveu na administração da propriedade, mas decidiu não repassar as terras para outra pessoa cuidar. Abraçaram a causa e hoje estão tocando a lavoura.

Dona Elenise faz uma avaliação do filho cuidando das terras da família. Para ela, o jovem Matheus é dedicado e precisa do apoio da mãe, mais pela experiência de vida, para ter alguém maduro ao lado. “Não imaginava que ele tinha tanto conhecimento. Antes era tudo concentrado no pai, agora eu vejo que ele está por dentro de todo o processo e fiquei muito feliz em saber desse conhecimento. Aqui, um apoia o outro, avalio de forma positiva essa participação dele na gestão da lavoura.”

Em relação ao auxílio da Coamo, ela afirmou se sentir muito tranquila. “Os funcionários da Coamo nos ajudam, nos dão tranquilidade e uma segurança muito grande para continuar o trabalho. Sempre nos aconselhando, com uma preocupação não só profissional, mas como amigos, são muito prestativos e sempre com objetivo de alcançar os melhores resultados.”

O filho avalia a experiência como boa. Segundo ele, o trabalho da mãe é importante pois ela tem experiência e maturidade, e ele energia e motivação. “Não fazemos o trabalho sozinhos, mas temos nossos funcionários, que destaco sempre, pois precisamos deles para o bom andamento da propriedade. A produção não foi o que esperávamos devido as condições climáticas, mas conseguimos colher uma média de 162 sacas de soja por alqueire, acima da média geral.”

Matheus ainda acrescenta que a maior dificuldade foi a quantidade de informações para processar, pois havia muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. “Aqui na lavoura, a gestão do tempo também foi uma dificuldade, visto que o intervalo entre safras é muito curto, as brechas que temos para plantio e aplicação são muito rápidas e, principalmente, por causa das condições climáticas. Em relação a oportunidade, nos momentos de dificuldades buscamos respostas para os nossos problemas, aprendemos muito e tudo é conhecimento”

Para o jovem cooperado, a equipe da Coamo sempre foi muito disposta e fica feliz em ver a entrega deles e a preocupação. “Isso é muito gratificante. Estou muito contente com essa relação com a Coamo. Sempre oferecendo uma gama de produtos de qualidade”, avalia.

Segundo o agrônomo da Coamo em São Pedro do Iguaçu, Carlos Alberto Riva, a produção da família está muito boa. “Não foi uma conquista de um dia para o outro, de uma safra para a outra. Está sendo construída há um tempo. A Coamo entrou com a tecnologia, mostrando a eles alguns investimentos. Aqui já está sendo aplicada a agricultura de precisão há um tempo e está dando resultado. Estamos oferecendo tecnologia e como retorno eles estão tendo rentabilidade e produtividade. A propriedade deles está muito bem atendida. Eles são referências na região, em tecnologia e na média de produtividade. Em comparação a região, eles estão bem acima da média e isso mostra que a base está sendo bem-feita. Isso se deve ao fato de serem abertos à aplicar tecnologia agrícola e algo de novo que venha surgir.”

Cooperados Matheus e Elenise Donaduzzi e Carlos Alberto Della Riva, engenheiro agrônomo da Coamo em São Pedro do Iguaçu Mãe e filho estão dando continuidade aos trabalhos na propriedade e contam com o apoio e parceria da Coamo

Lado a lado com a Credicoamo

A participação do quadro social faz com que a Credicoamo seja cada vez mais forte e sólida. José Alves da Silva, de Campo Mourão (PR), valoriza os serviços da cooperativa

A Credicoamo é o braço financeiro dos cooperados. A cooperativa de crédito oferece diversos benefícios e é referência no segmento. Com mais de 20 mil associados, distribuídos nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, atende a necessidade do agricultor, com linhas exclusivas de produtos e serviços, assim como disponibiliza assistência financeira com o propósito de fomentar a produção, e a comercialização.

A participação do quadro social faz com que a Credicoamo seja cada vez mais forte e sólida. José Alves da Silva, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), é um dos associados que valoriza a Credicoamo e utiliza inúmeros serviços disponibilizados pela cooperativa. Para seu José, a Credicoamo oferece muitas vantagens. “É uma cooperativa de crédito desburocratizada, com fácil acesso aos recursos e serviços oferecidos. A cooperativa é nossa, ou seja, tudo dentro da Credicoamo e da Coamo, é do cooperado.”

O associado, que trabalhava com outros três bancos, trouxe toda sua movimentação para a Credicoamo. Ele é cooperado da Coamo há muitos anos e intensificou a parceria com financiamentos de implementos agrícolas. Entre os vários benefícios utilizados por ele, está o seguro agrícola. “Mesmo quando eu não financio a lavoura, eu utilizo o seguro agrícola. Felizmente não precisei acioná-lo, mas é uma garantia de segurança para não perder minha safra. Outra vantagem são as sobras, que outros bancos não têm. É um benefício que faz a diferença para nós.”

Seu José lembra seu início e crescimento como cooperado da Coamo, e agora com a Credicoamo. Ele começou comprando um quilo de semente de mamona para plantar. Hoje, tem um bom capital, que está investido na lavoura e retornando para ele. “A Coamo fez parte da minha vida, quando estava começando na atividade agrícola. A Credicoamo está dando toda a sustentação financeira. Há quatro anos consigo participar de forma mais ativa e estou obtendo um bom retorno”, afirma.

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