Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 520 | Dezembro/2021 - Janeiro/2022 | Campo Mourão - Paraná

INVESTIMENTO

COAMO INAUGURA TERMINAL PORTUÁRIO EM PARANAGUÁ

José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo, Ratinho Júnior, governador do Paraná, e Marcelo Roque, prefeito de Paranaguá, com a placa de inauguração do novo Terminal Portuário

Novo complexo atenderá exportações de grãos e farelos. São três silos de 26.500 toneladas cada, que adicionado ao armazém que já existia, de 70 mil toneladas, somam cerca de 150 mil toneladas de capacidade estática no terminal

Foi inaugurado no dia 09 de dezembro, em Paranaguá (Leste do Paraná), o Terminal Portuário II da Coamo Agroindustrial Cooperativa. Foram investidos mais de R$ 200 milhões na construção do novo complexo para atender as exportações de grãos e farelos. São três silos de 26.500 toneladas cada, que adicionado ao armazém que já existia, de 70 mil, somam cerca de 150 mil toneladas de capacidade estática no terminal. Participaram do evento de inauguração a diretoria da Coamo, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, secretários de Estado e autoridades do cooperativismo e do Porto de Paranaguá.

A Coamo tem atuação no Porto de Paranaguá desde 1990, é a maior exportadora do Paraná e está entre as principais empresas exportadoras do Brasil. O novo terminal conta com cinco moegas, com capacidade operacional para recebimento de 1.380 toneladas/hora, e tombadores para caminhões que facilitam o fluxo da movimentação no corredor de exportação. Somados ao outro terminal existente, a cooperativa tem capacidade para embarque de até sete mil toneladas/dia.

A Coamo exportou em 2020 um total de 4,5 milhões de toneladas de grãos e farelo de soja, grãos de milho, com movimento de 1,5 bilhão de dólares. No mesmo ano, a Coamo recebeu nas 114 unidades, em 73 municípios, o montante recorde de mais de nove milhões de toneladas de produtos, que representa 3,6% da produção brasileira de grãos. “Este investimento faz parte da nossa visão estratégica de crescimento. O volume de exportações aumenta a cada ano, acompanhando o crescimento da Coamo”, destaca o presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini.

Ele lembra que os investimentos agilizarão o fluxo de produtos da cooperativa. “Ao longo desses mais de 30 anos, temos uma parceria sólida com os governos Estadual e Federal. Estamos promovendo investimentos importantes. Tudo isso faz parte de uma visão estratégica da cooperativa, para atender a demanda dos nossos mais de 30 mil cooperados nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Sozinhos, nossos cooperados jamais conseguiriam exportar. Assim, com qualidade, rastreabilidade e produção sustentável, podemos atender as demandas dos mercados interno e externo”, ressalta.

De acordo com Gallassini, o Porto de Paranaguá tem uma importância para o setor agrícola e econômico. “Estamos promovendo investimentos constantes. Temos orgulho de participar e colaborar para o desenvolvimento, desta importante e histórica cidade, por meio da geração de empregos, renda e impostos. Com este novo terminal teremos uma melhoria da estrutura para agilizar os processos de escoamento da produção dos cooperados para vários mercados”, diz.

O novo terminal perpetua o trabalho da Coamo nas atividades portuárias. “O volume de exportações vem aumentando a cada ano, acompanhando o crescimento da Coamo. Por isso, vimos a necessidade de aumentar a capacidade de armazenagem e embarque no porto, ligando diretamente o terminal e o corredor de exportação”, afirma Gallassini.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, destaca a importância do novo terminal de embarque em Paranaguá. “Uma obra importante, não só para os produtores e o Es - tado, mas para o cooperativismo paranaense, que tem muito or - gulho do trabalho realizado pela Coamo nesses 51 anos de histó - ria”. Segundo ele, investimentos como esse, fazem com que os produtores tenham acesso a mer - cados que sozinhos não teriam condições. “O cooperativismo proporciona esse benefício. Isso aumenta o valor agregado no campo e traz um adicional permi - tindo que o agricultor tenha mais renda com os produtos exporta - dos. Se fosse uma multinacional, ficaria com esse resultado. Já no cooperativismo o cooperado é beneficiado. Com isso, o associa - do da Coamo, pode planejar a comercialização aproveitando as oportunidades de mercado.

Ratinho Júnior, governador do Paraná José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo

O governador do Paraná, Ratinho Júnior, ressalta que a Coamo contribui para o desenvolvimento econômico e social do Estado, gerando empregos e distribuindo renda. “O Brasil nos últimos meses tem reduzido o desemprego com novas oportu - nidades. Este importante inves - timento no Porto resultará em novas oportunidades, não só em Paranaguá, mas também no inte - rior, onde a Coamo tem seus en - trepostos. É um crescimento em cadeia e que beneficia a todos.”

Segundo ele, a Coamo é um orgulho e tem relevância para a economia paranaense como um todo. “É uma empresa que tem milhares de cooperados. São agricultores que produzem, ganham a sua renda e somam para o PIB do Paraná. Juntos, eles formam a Coamo, uma cooperativa que por meio da exportação, tem clientes de vários lugares do planeta e olham para o Paraná por meio da Coamo. Investimentos como esse, fortalecem o agronegócio. É a garantia de que aquilo que está sendo produzido no campo, chegará nos mais variados países importadores.”

Membros do Conselho de Administração e diretores da Coamo conhecem estrutura do novo Terminal Portuário da cooperativa, em Paranaguá

Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar

Membros do Conselho de Administração e diretores da Coamo conhecem estrutura do novo Terminal Portuário da cooperativa, em Paranaguá

Luiz Fernando Garcia da Silva, diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), ressalta que os investimentos da Coamo representam a confiança da cooperativa no Porto de Paranaguá. “É uma cooperativa gigante e poderia realizar esses investimentos em outros locais. São nove milhões de toneladas produzidas anualmente pela cooperativa e quase cinco milhões exportados em Paranaguá. Essa movimentação representa confiança e estamos retribuindo com novos investimentos também, para que a Coamo tenha condições de receber a produção de seus cooperados e embarcar no navio para ser exportado de forma ágil e segura.”

Para o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, os investimentos no Porto de Paranaguá significam um avanço para os cooperados, que poderão ter um melhor atendimento para exportação. “Temos ainda um terminal em uma área arrendada. Mas, esse arrendamento vence e tem que fazer a renovação ou entrar em licitação, e isso oferece um certo risco de perder. Esse terminal próprio, traz mais segurança”, destaca.

Galinari ressalta que a Coamo é a maior exportadora do Paraná e essa exportação traz benefícios para os cooperados, garantindo acesso ao mercado internacional. Somos a maior exportadora de grãos do Paraná e estes investimentos aumentarão ainda mais nossa participação no mercado internacional.”

O presidente revela que há 20 anos a cooperativa vinha trabalhando para que a obra fosse executada e o primeiro passo foi a aquisição dos terrenos. “Planejamos levando em consideração a logística, operacionalização e o meio ambiente. É uma das mais modernas do Brasil, com toda a tecnologia possível. Os equipamentos utilizados proporcionam agilidade, segurança, sem geração de pó e ruídos, sem nenhuma interferência na comunidade. Tudo aquilo que tem de melhor, colocamos nesse novo complexo.”

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