Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 520 | Dezembro/2021 - Janeiro/2022 | Campo Mourão - Paraná

INDÚSTRIA

Fábrica de ração 4.0

Investimento, será de R$ 103 milhões, com a geração inicial de 68 empregos diretos e outros 100 indiretos. Previsão é que partir de fevereiro de 2022, inicie a construção civil. Indústria terá os equipamentos mais modernos do mercado

A Coamo lançou no dia 19 de maio de 2021, o projeto da nova indústria de ração animal. O investimento, será de R$ 103 milhões, com a geração inicial de 68 empregos diretos e outros 100 indiretos. A fase de projetos encerrou e, agora, estão sendo realizadas uma série de atividades para definir o funcionamento do complexo. A previsão é que partir de fevereiro de 2022, inicie a construção civil, após, as montagens das estruturas metálicas do prédio, por fim, montagens dos equipamentos, instalações elétricas e automação.

Quanto a tecnologia da indústria, parte dos equipamentos serão importados, e outra parte será nacional. “A empresa Bühler será o fornecedor dos equipamentos importados da Suíça e da China, e os equipamentos nacionais serão da empresa Equitec. Contaremos com tecnologia de alto padrão, com o melhor que existe no mercado e mais moderno no mundo. Posso afirmar que teremos uma das melhores indústria de ração do país”, declara o gerente da nova fábrica, Valmir Scheneider Guedin.

Os principais equipamentos serão da Bühler que irá fornecer peletizadoras, extrusora, moinhos, misturadores e todo processo de automação. “Isso permitirá ter alta qualidade dos produtos. Trata-se de uma estrutura que nasce com o conceito de indústria 4.0 e que irá empregar uma moderna tecnologia para um excelente produto”, explica Guedin.

A fábrica de ração está sendo construída numa área de 10.000 metros quadrados. O prédio terá 35 metros de altura, com capacidade para produzir 200.000 toneladas de ração por mês para bovinos, equinos, peixes, aves, suínos, cães e gatos, operando em três turnos. Atualmente são comercializadas 40.000 toneladas por ano, utilizando fábricas de terceiros.

A previsão é que em novembro de 2022 a indústria já entre em operação. Porém, até lá, existe muito trabalho a ser feito. “Um projeto dessa envergadura exige muito. Temos muitas reuniões internas e com fornecedores para ajustar cada detalhe. Precisamos planejar a operação, treinamentos dos operadores, realizar o processo de seleção e recrutamento e trabalhar todos os planos de treinamentos da equipe para poder gerar produtos com qualidade”, revela o gerente.

Com relação ao recrutamento da equipe, Guedin ressalta que a prioridade será para o público interno. “Temos muitos talentos na Coamo e essa será uma oportunidade para quem está aguardando uma vaga na área industrial.”

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