A Coamo conta atualmente com 11 Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBSs) distribuídas no Paraná e em Santa Catarina. Mais de 20 entrepostos cadastram campos para multiplicação e cerca de 90 engenheiros agrônomos participam diretamente do processo. Também há mais de 20 assistentes de qualidade que monitoram a colheita, verificam amostras e orientam ajustes necessários nas colhedoras.
Outro diferencial é o Laboratório de Análises da Coamo, um dos maiores do Brasil, que realiza todos os testes recomendados, como germinação, pureza, vigor e emergência em canteiro. Além dele, estão sendo implantados mais três laboratórios descentralizados.
O tratamento industrial é realizado de julho a outubro, com média diária de 15 a 20 mil sacas, totalizando cerca de um milhão de sacas por safra. Atualmente, são oito centros de tratamento no Pa raná, além de três novas unidades em implantação: uma em Abelardo Luz (SC) e duas no Mato Grosso do Sul (Dourados e Maracaju). Também foram cons truídos dois armazéns climatizados, que permitem armazenar as sementes benefi ciadas e tratá-las pró ximo ao momento do plantio.
Destro lembra que a preocupação com a produção própria de sementes vem desde a fundação da Coamo. “O objetivo sempre foi produzir semente com qualidade, gerando renda para os cooperados e evitando buscar em outras regiões.”
Para o início do plantio, a orientação segue o zoneamento agrícola, respeitando o calendário para cada cultura e região. "Quem vai plantar milho safrinha precisa plantar a soja mais cedo, como sempre ocorreu. Nosso objetivo é produzir quase todas as cultivares demandadas, com qualidade e entrega no momento certo, conforme o planejamento de cada cooperado."
Segundo ele, a exigência por qualidade é inegociável. “Não é possível imaginar fornecer algo inferior. As consequências de não atender a esse padrão seriam muito graves para o cooperado”, garante Destro.
|