Maracaju (do Mato Grosso do Sul), foi a cidade escolhida pelo cooperado Abílio Vincensi para fincar suas raízes. Na década de 1980 ele trocou Ijuí, no Rio Grande do Sul, pela cidade sul-mato-grossense e se desenvolveu com a família. Cooperado da Coamo desde a instalação no município, há dez anos, ele tem o apoio da cooperativa para a condução da atividade agrícola.
Ele cultiva um total de 800 hectares com soja no verão e milho na segunda safra. “Tivemos alguns percalços durante esses anos. Mas, de maneira geral colhemos boas safras. Algumas situações acontecem, como ter que acionar o seguro agrícola para uma lavoura de verão. Na safra 2021/22 tivemos que fazer isso. Foi a primeira vez na história e confirmou a importância de ter seguros”, comenta Vincensi.
Com 81 anos, seu Abílio faz questão de acompanhar tudo de perto. Ele mora na cidade, distante cerca de 25 quilômetros da propriedade e todos os dias vai até o local para cuidar da parte administrativa, operacional ou só mesmo andar pelo campo e ver o desenvolvimento das lavouras. “Gosto de estar por perto”, frisa o cooperado que já foi o terceiro maior produtor de trigo em Maracaju. “Hoje, a preferência é pelo milho. Devido a característica da região, o cereal é a melhor opção”, acrescenta.
No milho segunda safra, a produtividade média foi de 113 sacas por hectares. A colheita finalizou na primeira quinzena de setembro. O cooperado conta que a produção foi acima da expectativa, pois o clima não contribuiu no início da safra. “Tivemos até que paralisar o plantio por falta de chuva, que retornou em março e depois disso choveu de forma regular, beneficiando o ciclo da cultura.”
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| Engenheiro agrônomo, Vitor Luís Freitas Groff, da Coamo em Maracaju, com o cooperado Abílio Vincensi |
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