Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 528 | Setembro de 2022 | Campo Mourão - Paraná

SISTEMA PRODUTIVO

AGRICULTURA MODERNIZADA

Cooperado Osmar Guido Dandolini, de Aral Moreira (MS)

Quando chegou à região de Aral Moreira, no Sudoeste do Mato Grosso do Sul, no final da década de 1990, mais precisamente em 1997, o cooperado Osmar Guido Dandolini, não podia contar com o apoio que recebe hoje da Coamo. A cooperativa ainda não trabalhava na região, só chegou ao Estado no final de 2004, quando Dandolini se associou no entreposto de Amambai, há cerca de 90 km de Aral Moreira. “Me tornei sócio lá em Amambai e logo que ela [Coamo] se instalou aqui, transferi minha matrícula”, conta.

A cooperativa, segundo o associado, foi o divisor de águas para a transformação da agricultura naquela região, que necessitava de tecnologia. “Hoje trabalhamos com soja no verão em 100% da área e milho de segunda safra, sempre ajustando a janela de plantio para esta cultura. Se necessário utilizamos plantas de cobertura, como a aveia, e agora estamos também apostando no trigo que se tornou uma opção para nós. Nossa ideia é fazer rotação de culturas, graças ao incentivo e apoio da Coamo”, agradece Osmar, que nesta safra cultivou uma área experimental de 8,2 alqueires de trigo.

Engenheiro agrônomo por formação, o produtor entende que ouvir as orientações, e na medida do possível colocá-las em prática, é fundamental para o sucesso da atividade. “Temos alcançado bons resultados e a cada ano estamos conseguindo aumentar a produtividade. Se o manejo e o investi-mento são adequados e o clima contribuiu a lavoura responde. Iniciamos aqui a agricultura de preci-são e isso também tem ajudado bastante no desenvolvimento de todo o sistema”, conclui.

Na opinião do engenheiro agrônomo Diogo Henrique Knoor, do departamento de Assistência Técnica da Coamo em Aral Moreira, o sistema desenvolvido na propriedade do cooperado Osmar Dandolini está de acordo com os preceitos da agricultura moderna, em que compreende a adoção de práticas voltadas à sustentabilidade da cadeia produtiva, como a rotação de culturas, que melhora a produção, o solo e tudo que envolve o cultivo adequado de grãos em grande escala. “O trigo, por exemplo, era bastante cultivado aqui na região e houve um recuo no plantio em razão do alto custo. Mas, com as novas variedades adaptadas para o nosso microclima e o aquecimento do mercado, o cereal passa a ser novamente uma ótima opção aqui para o Mato Grosso do Sul”, explica Diogo, informando que a cultura além de ser viável economicamente também contribui para melhorar o solo e o sistema de produção.

Cooperado Osmar Guido Dandolini com o engenheiro agrônomo, Diogo Henrique Knoor, da Coamo em Aral Moreira
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