"Os cooperados estão tendo acesso aos insumos de tecnologia e qualidade, e retirando a quantidade que precisam no momento certo." |
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AIRTON GALINARI
Presidente Executivo da Coamo
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Quase encerramos a safra 2022/2023. O ciclo termina com a segunda safra de milho e a safra de trigo, esta tem algum espaço ainda, principalmente com colheitas no Sul. De uma forma geral, a resultado foi bastante interessante em termos de produção e produtividade, e a preocupação se concentrou nos preços.
A nova safra 2023/2024 já está sendo semeada. Com a abertura das janelas de plantio em várias regiões, o trabalho avança, e se aguarda por chuvas regulares. Os cooperados estão tendo acesso aos insumos de tecnologia e qualidade, e retirando a quantidade que precisam no momento certo. Isso é fruto de um grande trabalho de fornecimento e logística que a Coamo faz.
O custo de produção para a implantação do milho e da soja no verão 2023/2024 será compatível com os preços. Ou seja, a relação de troca está bastante razoável, diferente do ano passado. Também para o milho segunda safra a relação de troca apresenta-se muito compatível.
Com esta expectativa e com visão estratégica, pensando no melhor para os cooperados, estamos preparando um plano de fornecimento de insumos para o milho de segunda safra 2024. Esperamos uma relação de troca com condições históricas.
Quanto ao trigo, também temos uma boa expectativa. Inclusive, em reunião dos dirigentes cooperativistas com o governo, o Ministério da Agricultura acenou com a possibilidade de fazer leilões, destinando recursos para equalização de PEP em torno de R$ 400 milhões. Isso é uma notícia muito positiva.
Quanto aos desafios da safra observamos uma comercialização mais lenta, o que provocou estoques elevados nos armazéns. A saída é o investir em armazenagem, o que estamos fazemos ano após ano. Mas, é um investimento muito caro, e não se consegue fazer de um ano para o outro.
Vamos continuar trabalhando para superar os desafi os da nossa safra, e em especial no recebimento e armazenagem, esperando para que a comercialização das commodities sejam regulares pelos cooperados e em um ritmo maior e estável. Estamos fazendo todos os esforços e somos limitados a comercializar somente a produção que o quadro social fi xar. Não podemos especular com o produto não comercializado.
Desejamos uma boa safra de verão aos nossos cooperados com produtividades e preços satisfatórios. Acreditamos que todos têm bons motivos para continuar com segurança a fazer a sua nobre atividade que é produzir alimentos para o Brasil e o mundo.
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