Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 539 | Setembro de 2023 | Campo Mourão - Paraná

SEGUNDA SAFRA

Milho rende acima do esperado

Safra do cereal foi considerada desafiadora pelos cooperados em toda a área de ação da Coamo. Em várias regiões a produtividade surpreendeu

Surpresa e satisfação. Estes foram os sentimentos dos cooperados da Coamo com a colheita do milho segunda safra. Surpresa pelos bons resultados obtidos mesmo com todos os desafios impostos. Satisfação pela alta produtividade registrada mesmo quando as projeções indicavam o contrário. 

A última safra de milho foi considerada desafiadora, pois iniciou com atraso devido à colheita tardia da soja, excesso de chuvas no início da cultura e pelo longo período de seca registrado em algumas regiões já na fase final. Tais condições fizeram com que os produtores criassem pouca ou quase nenhuma expectativa para o milho, mas graças ao manejo adequado e às condições favoráveis do clima, a cultura se desenvolveu de forma positiva e surpreendeu os cooperados, trazendo resultados acima do esperado. 

Na região Centro-Oeste do Paraná, a média de produtividade esteve acima das 300 sacas por alqueire em diferentes áreas. No município de Juranda, por exemplo, o cooperado Jaime Alves de Souza registrou uma safra recorde para a época, com uma colheita nunca vista anteriormente. “Estou muito contente com o trabalho realizado. Foram muitos os desafios durante toda a produção, mas dá um gosto enorme chegar nesse momento e colher uma safra cheia”, celebra o cooperado. 

Dentre os fatores que contribuíram para o sucesso da cultura, o cooperado destaca o plantio correto, adubação bem- -feita e o manejo adequado no controle de pragas como determinantes na obtenção dos bons resultados. “Destaco, também, a assistência prestada pela Coamo. Eu tiro o chapéu para todos os técnicos que nos auxiliam. Temos bastante conhecimento no campo, mas eles são especialistas e conhecem as tecnologias. São como professores para nós”, completa Jaime.

O engenheiro-agrônomo, Carlos Vinicius Precinotto, da Coamo em Juranda, ressalta que a produtividade do milho safrinha e a qualidade dos grãos colhidos foram surpreendentes. “Na região, colhemos o milho ainda em pé, numa época que a planta já costuma estar acamada e apresentando uma qualidade inferior dos grãos. É algo que saiu do normal em comparação ao que foi visto em anos anteriores”, explica. 

Com a colheita do milho safrinha concluída, as atenções se voltam para a safra de verão, onde a expectativa é de mais uma safra cheia. “Houve uma alta adesão na aquisição de insumos desde as sementes até os produtos que vão em cobertura e adubação. O cooperado está munido de boas ferramentas e se o clima colaborar, teremos também uma ótima safra de verão”, destaca o agrônomo. 

No município de Quarto Centenário condições semelhantes foram presenciadas pelos cooperados, que também superaram os desafios da safra e colheram resultados acima da média histórica. Renan César Pavaneli colheu uma média de 300 sacas por alqueire. “Pela época que a gente plantou, eu não esperava ter uma produção tão alta igual a que estamos tendo. Mas, graças à assistência técnica da Coamo e ao clima que colaborou, a produtividade foi muito alta”, destaca.

O engenheiro agrônomo Andrew Akihito Ouchita Gomes, da Coamo em Quarto Centenário, explica como o clima favoreceu o bom desenvolvimento da cultura. “O volume de chuvas foi o ideal para a safra, que se desenvolveu com dias quentes, noites mais amenas e sem geada, o que impediu as quebras”. 

No Mato Grosso do Sul, a cultura do milho é bastante explorada pelos produtores locais, que também iniciaram o plantio um pouco mais tarde devido ao atraso na colheita de soja. Em Sidrolândia, o cooperado Carlos Valmir Straliotto, cultivou uma área total de 3.500 hectares de milho junto com a família. Assim como em outras regiões da área de ação da Coamo, o clima favoreceu o desenvolvimento da cultura. Nem mesmo o longo período de seca registrado no final da safra foi capaz de atrapalhar, já que o volume de chuvas anterior fez com a cultura sofresse pouco, impedindo prejuízos mais graves. 

Agricultor há mais de 40 anos, seu Carlos salienta que o aprendizado no campo é constante e destaca que um dos grandes desafios da safra de milho foi o controle da cigarrinha. “No passado, a perda de produtividade foi maior com a praga, mas os produtores aprenderam a lidar com ela. Neste ano, tivemos um custo mais alto no manejo da cigarrinha, mas isso se reflete no final da safra com uma produção mais elevada do que em anos anteriores”, explica o cooperado.

Com uma média de 115 sacas por hectare colhidas na última safra, o cooperado comemora os resultados da colheita de milho e valoriza a parceria desenvolvida com a Coamo em mais uma safra. “A colheita foi muito satisfatória e é fruto da nossa relação com a cooperativa. Com certeza tem sido uma parceria de sucesso que agrega muito nos nossos resultados”, finaliza. 

O engenheiro-agrônomo, Laércio Stabille Júnior, da Coamo em Sidrolândia, detalha que a preocupação com o manejo da cigarrinha foi geral entre os produtores locais. “Os cooperados, de maneira geral, realizaram o melhor manejo possível para controlar a cigarrinha. Esse investimento refletiu na boa produção”, salienta.

Jaime Alves de Souza, de Juranda (PR), registrou uma safra recorde para a época

Engenheiro agrônomo, Carlos Vinicius Precinotto, acompanha lavoura com o cooperado Jaime

Renan e o pai João Pavaneli, de Quarto Centenário (PR) colheram uma média de 300 sacas por alqueire

Engenheiro agrônomo, Andrew Akihito Ouchita Gomes, diz que o clima favoreceu o desenvolvimento do milho

Carlos Valmir Straliotto, de Sidrolândia (MS), diz que desafi o foi controlar a cigarrinha

Engenheiro agrônomo, Laércio Stabille Júnior, ressalta que os cooperados realizaram o melhor manejo possível

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