Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 458 | Maio de 2016 | Campo Mourão - Paraná

ESPECIAL DIA DAS MÃES

AGRICULTORA COM ORGULHO

Maio é o mês das mães, nesta edição da Revista Coamo conheça histórias de mulheres que fazem a diferença, lutando pelo bem e união da família no campo


Romilda Latchuk: "Aprendo muito com a Coamo e tenho a tecnologia que preciso."

Mãe é um ser sagrado, que muitas vezes abdica de si pela família. Quando a mulher se torna mãe, coragem e fortaleza somam ao seu ser. Prova disso, são as inúmeras mulheres que fazem a diferença, mudando o rumo da história na busca do melhor para filhos e marido. Seja na cidade ou no campo, elas arregaçam as mangas e vão à luta. Romilda Latchuk, de Manoel Ribas (Centro-Norte do Paraná), é exemplo, onde as dificuldades da vida foram a mola propulsora para que ela mudasse para melhor o rumo da vida de sua família. 

Com o sorriso estampado no rosto e postura firme, Romilda conta que foi professora durante 24 anos. Após, o marido mudar de país para trabalhar, se viu na necessidade de oferecer aos filhos uma profissão digna que garantisse renda para toda a família. Foi quando a cooperada procurou a Coamo na busca de informações para começar a cuidar das propriedades.  

“Eu nasci na roça, mas depois que cresci e me casei escolhi ser professora. Não sabia nada de lavoura. Mas, devido a mudança do meu marido aos Estados Unidos, que em tempos de crise foi buscar algo melhor para nossa família, mudei de profissão e passei a ser agricultora, sem saber nada. Posso afirmar que, com o Detec da Coamo aprendi a ser a agricultora que sou hoje. Eu devo muito a nossa cooperativa”, lembra Romilda. 

A cooperada revela que após mais de dez anos de experiência na nova profissão, faz de tudo e mesmo após o retorno do marido ao país, continua com a lida do campo.

Sem hesitar, Romilda diz que se considera muito mais agricultora do que professora. “Quando estou em minhas propriedades me sinto orgulhosa. Vejo que a semente implantada, se multiplica e depois com a colheita o resultado é satisfatório, pois estamos produzindo alimentos. Posso dizer que estou mergulhada no agronegócio.”

Com uma propriedade bem tecnificada, a cooperada comemora a evolução em produtividade nos últimos anos. “Começamos colhendo em torno de 120 sacas de soja por alqueire, mas com o passar do tempo e o apoio dos agrônomos da Coamo, fomos aprendendo e melhorando o solo. Acredito que a terra é mãe e nos dá retorno quando plantamos, por isso temos que cuidar dela. E assim, com todo o cuidado, estamos colhendo na soja médias sempre superiores a 170 sacas. Em 2014, por exemplo, atingimos 190 e até 214 sacas por alqueire em nossas propriedades”, destaca. 

Dona Romilda e o marido Davi com os filhos João Paulo e Marcos

Romilda é uma empreendedora rural nata e nem mesmo as intempéries climáticas da última safra a desanimaram. A cooperada em sintonia com a Coamo já está preparando o solo para o próximo plantio de verão. “Precisamos esquecer a safra passada, pois podemos ir além, e aumentar nossas produtividades. Não queremos parar e para isso precisamos de planejamento e otimismo.”

A agricultura afirma que escolheu o melhor caminho e aconselha outras mulheres a participarem mais dos assuntos da propriedade rural. “Hoje quando decidimos o que plantar, minha família já diz: ‘A mãe é quem sabe’. A partir de então, corro atrás da informação, participo dos dias de campo, reuniões e busco o suporte da Coamo para decidir. Por isso, aconselho a todas as mulheres a serem empreendedoras do campo, independentemente da idade, o importante é ter visão de futuro, pois você tem uma empresa nas mãos e uma cooperativa chamada Coamo que nos dá toda a tecnologia que precisamos. Por isso, sou realizada como mulher do campo e pelo que fiz pela minha família.”

ESTEIO DA FAMÍLIA

TRABALHO E A UNIÃO COM A FAMÍLIA TEM GERADO RENDA E FELICIDADE NO CAMPO PARA UM GRANDE NÚMERO DE MULHERES, MÃES COOPERADAS, VERDADEIRAS EMPREENDEDORAS


Ady Marilda Bidae, em Pitanga: história vitoriosa no campo

Na Fazenda São José, em Pitanga, no Centro do Paraná, a cooperada Ady Marilda Bida, tem no campo toda a história da família. Ela sempre foi agricultora. Mas, mais do que isso, é também mãe de dois filhos, os quais trabalham juntos. Uma satisfação para dona Marilda, como é chamada, que após ficar viúva continuou lutando para que a família permanecesse unida no campo. 

A cooperada reside na atual propriedade há mais de 20 anos, onde além da lavoura – soja, milho e aveia -, tem gado de corte e vaca de leite. “Aqui tem de tudo um pouco, é muito trabalho, mas com o esforço de cada um rende bons resultados. Eu e meus filhos amamos essa vida e não saímos daqui por nada. Além disso, meus netos também tomaram gosto e já estão ajudando.” 

Para a cooperada, não existe nada melhor para uma mãe do que ter os filhos por perto. “Aqui mora a felicidade por estar com meus filhos. Por nada nesse mundo eu escolheria outra vida. Aqui estou perto dos meus filhos, vejo eles trabalhando e posso apoiá-los. Graças a Deus, meus filhos são unidos e existe uma relação de muito respeito e felicidade em nossa casa”, explica. 

Ady Marilda Bida com os filhos Antonio e Adivaldo: união e sucesso na atividade

Do trabalho que começou com o marido, dona Marilda, conquistou bons frutos, e ela valoriza a parceria com a Coamo. “Nossa cooperativa é ótima, pois além de todo o respaldo que nos fornece, tem bons profissionais, gente muito boa, que tem amor pelo que faz. Eu amo a Coamo e todas as pessoas que fazem parte dessa família.”

Adivaldo José e Antonio José Bida, filhos da dona Marilda, também estão felizes com a vida no campo e o apoio da mãe. “Só o fato de ter a mãe junto, é uma força que temos. Se temos dúvidas sobre uma decisão a tomar, é nela que encontramos a certeza. Mãe é mãe, nada substitui o carinho dela, e nossa família é muito unida. Um ajuda o outro e isso devemos ao que nossos pais nos ensinaram. Inclusive são esses os valores que passo ao meu filho para não quebrarmos essa corrente”, afirma Adivaldo. 

O trabalho em família para Antonio José é também a receita de sucesso da propriedade. “Meu pai faleceu há três anos e a união que ele e minha mãe plantaram, permaneceu. Temos nossa mãe que continua nos dando força, sabemos que sempre temos ela para contar. É uma opinião sincera que não tem erro.”

EMPRESÁRIA RURAL

APOIO DA COAMO É DETERMINANTE PARA A CONSTRUÇÃO DE PROPRIEDADES BEM ESTRUTURADAS E PRODUTIVAS, COM FOCO EM TECNOLOGIA E RENDA



Maria Silvia Almeida Wunsche, de Mamborê: paixão pelo campo e harmonia em família

Maria Silvia Almeida Wunsche e a família, transformaram as propriedades da família em uma empresa rural. Um sonho antigo do marido, Antonio Germano Wunsche, médico pioneiro do município de Mamborê, que além da medicina era apaixonado pelo campo. Após ficar viúva, Maria Silvia e os filhos, decidiram concretizar a vontade do patriarca e há apenas três anos na agricultura já colhem altas produtividades. O motivo desta conquista? Planejamento e trabalho em família. 

A cooperada lembra do primeiro contato que a família teve com o campo. “Começamos com pecuária, na Fazenda Esperança, e depois foi dado sequên
cia na fazenda Três Lagoas, por ser mais próxima à cidade. Então, pelo fato do meu marido trabalhar no hospital, precisávamos de algo próximo para descansar, e devagar fomos formando pastagem e iniciamos a pecuária. A nossa vida no campo foi uma consequência da vida dele como médico, que quis ter um lugar para exercer outra atividade”, recorda. 

Com a decisão de organizar um verdadeiro empreendimento rural, Maria Silvia, conta que se reuniu com os quatro filhos e genros para planejar e traçar as metas para garantir renda a toda a família. “Ficamos tranquilos com essa decisão, pois meu marido, já tinha decidido voltar para a agricultura, mas, infelizmente, não teve esse tempo, então, optamos por juntos darmos esse passo.” 

De acordo com o genro, Marcos Vinicios de Castro Risolia, também cooperado, a ideia era fazer o projeto nascer bem. “Toda nossa pesquisa foi o embasamento para fazermos um plano de negócios, fizemos estudo de viabilidade econômica e técnica, e dimensionamos quais eram as necessidades e as soluções, e aí o negócio passa a acontecer naturalmente e o grande desafio era transformar uma estrutura familiar em profissional. Era muito melhor ficarmos juntos, do que separar.”  

Segundo o filho Antonio Germano Wunsche Junior, médico veterinário, após a decisão em família pela agricultura, partiu para um estudo onde verificou o que era mais viável fazer. “Buscamos informação em produtores e empresas que considerávamos destaque, e procuramos a melhor forma de assistência técnica, onde para nós foi primordial a assistência da Coamo, a qual consideramos de suma importância e decisiva para o sucesso do nosso empreendimento. Assim, consequentemente acabamos optando também pela agricultura de precisão.” 

Marcos Risolia complementa que a opção pela agricultura de precisão ocorreu pois sabiam que haveria respaldo da cooperativa. “Percebemos que a Coamo tem interesse que as coisas caminhem bem, tem trabalho, sentimento e esforço. Você trabalha com gente que está torcendo e trabalhando para o seu sucesso e isso para nós é muito importante, principalmente nós que tínhamos pouca experiência ou quase zero em agricultura, então tinha a ideia e o plano, mas a execução precisou de um apoio bem sólido e encontramos respaldo na Coamo.” 

O cooperado ainda destaca que há muito trabalho a ser feito pela família, mas com a união de todos não tem como errar. “Temos etapas do projeto a cumprir, como a implantação da integração lavoura-pecuária e passar a plantar em toda a área da família, de 600 alqueires, pois uma parcela ainda está arrendada. Temos trabalho pela frente, mas sabemos que com o apoio da dona Maria Silvia e de todos alcançaremos nossos objetivos.” 

Mas, todo esse planejamento para Antonio Germano não teria sentido se não fosse o apoio da mãe. “Sem ela não teríamos chegado até aqui, a mãe e o pai são únicos e referência em nossas vidas. Nessa fase dos negócios a participação da mãe é fundamental pela experiência que ela nos passa tanto da gestão de negócio quanto da união familiar e a experiência dela por si só, que trabalhava com meu pai”, revela o cooperado.  

Ele ainda destaca que a família está contente com a parceria com a Coamo, afinal de contas está tudo em família. “O pai também foi pioneiro da Coamo. Para nós é muito viável, passa a ser quase que pessoal, é mais que uma ligação profissional.

Família Wunsche: felicidade no campo com suporte para crescer e progredir
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