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Na propriedade do cooperado Valdir Brasil, de Juranda (Centro-Oeste do Paraná), momento é de preparativos e ansiedade para começar a colheita nos 160 alqueires destinados para a cultura |
Agricultores associados à Coamo estão iniciando a colheita de milho safrinha. Tradicionalmente, os trabalhos começam pelas regiões Oeste e Centro-Oeste do Paraná, onde o plantio ocorre mais cedo. A expectativa do agricultores tem sido boa com a cultura que vem ganhando espaço como opção de segunda safra na área de ação da cooperativa.
Na propriedade do cooperado Valdir Brasil, de Juranda (Centro-Oeste do Paraná), o momento é de preparativos e ansiedade para começar a colheita nos 160 alqueires destinados para a cultura. “Estamos na expectativa de começar logo o trabalho e aproveitar os bons preços do milho”, comenta. Ele espera rendimento acima das 300 sacas por alqueire. “O desenvolvimento da lavoura foi normal e esperamos uma boa média. Temos investido na cultura e buscado novos híbridos e práticas para melhorar a produtividade e ganhar dinheiro”, salienta.
De acordo com o engenheiro agrônomo Lucas Gouvêa Vilela Esperandino, supervisor da gerência de Assistência Técnica da Coamo, o pico da colheita será no mês de julho. “Tivemos um período sem chuva [25 de março a 25 de abril] e trabalhamos com uma queda de 5% na produtividade. Contudo, os números só serão concretizados quando a colheita estiver mais avançada”, comenta.
Nesta safra, houve um acréscimo de 5,8% na área de milho safrinha na área de atuação da Coamo. São 1,27 milhão de hectares contra 1,20 milhão na safra passada. De acordo com o mais recente relatório da gerência de Assistência Técnica, 4% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 15% em florescimento, 52% em frutificação, 28% em maturação fisiológico e 1% em pré-colheita.
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Valdir Brasil acompanha fase final da lavoura com o agrônomo Felipe Henrique Rosalini Bento, do departamento Técnico da Coamo em Juranda |
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