Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 459 | Junho de 2016 | Campo Mourão - Paraná

DESENVOLVIMENTO

QUINTA DO SOL, 30 ANOS

José Deoclécio com o filho Jonas destacam a conquista de ter um entreposto próximo

QUINTA DO SOL 

Quando, em 1986, a Coamo iniciou as atividades no município, os agricultores ainda produziam algodão e café e estava iniciando a era da agricultura mecanizada de soja, trigo e milho.

Com a chegada da cooperativa, em um trabalho conjunto entre a diretoria e produtores, foi implantado o sistema cooperativista que vinha sendo praticado em toda região, introduzindo tecnologias agronômicas que propiciaram o desenvolvimento constante e crescente da agricultura do município.

Iniciou o trabalho de fertilidade do solo e plantio direto, tendo em vista que até então era praticado somente o plantio convencional, com uma produtividade média de 87 sacas de soja por alqueire. Após dois anos de implantação dessas tecnologias a média de produtividade passou de 87 para 100 sacas por alqueire. 

Quinta do Sol é um dos exemplos do resultado proporcionado pelo sistema cooperativista. No município, assim como em todos os locais em que a Coamo se faz presente, a constatação dos benefícios que esse sistema traz é impressionante, sob todos os aspectos, quer econômico ou social. 

De um recebimento de 498 mil sacas de milho, soja e trigo em 1989, passou para 1.360.000 sacas em 2015. O recebimento da soja no município cresceu de 182 mil sacas em 1989 para 650.000 sacas em 2015. No período de 1986 até 1988 foi recebido apenas o algodão, cujo recebimento foi até 2005. De 1992 até hoje também recebeu café, cuja produção tem diminuído sensivelmente. A adoção de tecnologia moderna na condução das lavouras hoje é uma realidade.

Cooperados de Quinta do Sol (Centro-Norte do Paraná) estão comemorando os 30 anos de instalação da Coamo no município. Desde a fundação, há 46 anos, a cooperativa sempre procurou ficar mais perto dos associados, propiciando benefícios e comodidade. Foi pensando nisso que a Coamo se instalou em várias cidades da região, ainda no início das atividades, já que vários agricultores queriam desfrutar da prática do cooperativismo sério e voltado para o desenvolvimento, implantado pela cooperativa desde o início da atividade. 

Para quem esperava até três dias na fila para entregar a produção, hoje não levar mais de uma hora, é motivo de satisfação. Agricultor tradicional e pioneiro em Quinta do Sol, José Deoclécio, conhece bem o antes e o depois da chegada da cooperativa no município. “Foi uma grande conquista para a época e que só trouxe benefício”, destaca.

Cooperado desde 1978, ele recorda que antes da Coamo no município entregava a produção em Engenheiro Beltrão. “Só de frete que economizamos já foi uma grande coisa, ainda mais para quem é pequeno agricultor”, comenta. Além do ‘seo’ José são associados os dois filhos Jonas e João.   

A mesma filosofia de trabalho e união da Coamo também é vivenciada na família Deoclécio. “Conseguimos trabalhar e crescer junto com a cooperativa. Um trabalho em família, aonde a união sempre prevaleceu”, assinala. ‘Seo’ José observa que a Coamo sempre esteve do lado deles, nas horas boas e também nos momentos de dificuldade. “Sem essa segurança seria bem mais difícil trabalhar. Temos toda assistência para produzir e comercializar a nossa produção. É um trabalho de parceria, de respeito aos agricultores e, por isso, somos fiéis à cooperativa.” 

Jonas Deoclécio segue o mesmo caminho do pai. Integrante da primeira turma do curso de Jovens Líderes Cooperativistas, em 1998, reconhece a importância da Coamo e do cooperativismo para o desenvolvimento da agricultura no local. “Com a vinda da Coamo para cá, melhorou muito. Os agricultores ficaram muito mais seguros com todos os benefícios oferecidos. A cooperativa cresceu, e fomos crescendo juntos”, ressalta. Ele recorda que no início trabalhava com algodão e com a chegada da soja, teve todo apoio da Coamo para a introdução da cultura. “A cooperativa sempre acreditou nos agricultores e fomos crescendo em produtividade e melhoria na qualidade de vida.”

A família está na terceira geração de cooperativistas e segue a mesma filosofia de trabalho e união da Coamo. “A intenção é que isso passe para várias outras gerações. Se damos continuidade ao trabalho no campo é graças a parceria da Coamo que, assim como nós, acredita que a agricultura é importante para todo o país”, comenta Jonas.

Imagens das primeiras entregas e inauguração do entreposto de Quinta do Sol





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