Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 482 | Julho de 2018 | Campo Mourão - Paraná

DIVERSIFICAÇÃO

Um por todos e todos pelo leite

Família Stipp, orgulho pela atividade iniciada pelos avós

Produzir leite é uma tradição que passa de pai para filho há varias gerações na família Stipp, de Manoel Ribas (Centro-Norte do Paraná). No sítio Represa 1, localizado na comunidade Monjolo Velho, os irmãos João Carlos e João Paulo, alicerçados pelo pai, Cirineu Stipp, sentem orgulho em seguir a atividade iniciada pelo avô, que foi sendo absorvida ao longo dos anos por toda a família. “Desde pequeno eu também estou no ramo, eu e meu irmão. Meu pai e minha mãe também ajudam e estamos trabalhando juntos”, conta João Carlos, que toma a frente dos negócios ao lado pai. 

Na pequena propriedade de 29 alqueires de cultivo, sendo 21 próprios, dois alqueires são destinados a pastagem, o restante é ocupado por soja e milho no verão, milho de segunda safra e aveia no inverno. “O milho utilizamos todo para silagem para o trato dos animais”, comenta João Carlos, lembrando que a produção de leite é um dos principais negócios da propriedade. “O leite é o que segura nossas contas, hoje é o nosso carro chefe pois é uma renda que entra todo mês”, argumenta o filho do ‘seo’ Cirineu. 

A atividade leiteira, de fato, não poderia ser de importância menor para o sítio dos Stipp, cujas instalações modestas, mas, eficientes, abrigam um plantel razoável de vacas com boa produtividade diária. “Temos atualmente 46 animais em lactação de um total de 62, além de 15 novilhas enxertadas e umas 20 com menos de 12 meses de nascidas que ainda serão inseminadas. Nossa média de produção diária de leite é de 19 litros por vaca, sendo 870 no total. Mas, no verão, que é o pico de produtividade já atingimos 1460 litros por dia de média”, afirma João Carlos. “Isso dá uma média de 25 litros por animal”, completa. A média final de animais em lactação, no ano, é de 50 vacas produzindo, e a média final de leite chega a 1.100 litros, conforme os Stipp.

Para João Carlos o diferencial para alcançar alta produtividade é o trato diário dos animais, ou seja, o que a vaca vai colocar da boca para dentro e ruminar no dia a dia. “Nós trabalhamos com aveia no pastejo, silagem e ração no coxo durante o inverno. E no verão é pasto, silagem e ração. Não pode faltar alimento para o gado e boa sanidade”, argumenta o cooperado que valoriza o trabalho em conjunto da família. “É bom porque todo mundo se ajuda e não precisamos de mão de obra de fora. É o nosso negócio e precisamos zelar por ele. Acordamos cedo, tomamos um café e colocamos a mão na massa, todos juntos”, comemora.

Cirineu Stipp mostra com orgulho a produção de leite
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