30 anos de Santa Catarina
Coamo no sangue
Cooperados e funcionários acompanharam de perto o desenvolvimento dos agricultores e da região
Cooperativista nato, o agricultor Wolmir Luiz Fornari Marin, se orgulha em fazer parte do quadro social da Coamo. Ele é outro que trabalha em parceria com a cooperativa a nada menos do que 30 anos, ou seja, desde a chegada da Coamo em São Domingos.
“Tenho certeza que se a Coamo não estivesse aqui não teríamos a tecnologia e a evolução que temos hoje”, afirma o cooperado Wolmir Luiz Fornari Marin
Wolmir Marin produz soja, milho e trigo no Sítio Fornari, localizado na comunidade Nova Arvorezinha, de onde acompanhou de perto a instalação da cooperativa no município no ano de 1984, já que seu pai (falecido) era integrante do grupo de agricultores que participou das primeiras reuniões antes da incorporação da Cooperal. “Eu e meu pai já éramos cooperados da Cooperal e passamos a ser cooperados da Coamo desde a incorporação. Hoje, meu filho também é cooperado e estamos na terceira geração de cooperativistas junto com a Coamo. E logo, meu netinho também fará parte porque a Coamo já está no nosso sangue”, orgulha-se.
Conforme Marin, de lá para cá foi um longo período de luta e enorme evolução. “A agricultura mudou muito por aqui. Na época, o plantio direto ainda engatinhava, mas com a Coamo conseguimos evoluir e melhorar nossas terras. Ela trouxe uma tecnologia que nem imaginávamos que existisse. Tenho certeza que se a Coamo não estivesse aqui não teríamos a tecnologia e a evolução que temos hoje”, afirma o cooperado.
Wolmir Fornari vai além e lembra da importância da Coamo não apenas para os produtores rurais da região, mas sobretudo para o município que também ganha com a geração de empregos e divisas. “A Coamo é realmente uma grande colaboradora em todos os sentidos. Sem ela com certeza nem nós produtores nem o município estaria onde está”, garante Fornari.
Agricultor por toda a vida ele conta que sempre residiu na comunidade Nova Arvorezinha, onde criou os três filhos e está localizado o sítio Fornari, de propriedade da família. “Meu pai chegou aqui junto com os Fornari vindo do Rio Grande do Sul. Eles compraram as primeiras terras e fundaram a comunidade”, revela.
O técnico agrícola Claudemir Dal Agnol, conhecido popularmente como “Kiko”, é o mais antigo colaborador da Coamo na unidade de São Domingos. Por este motivo, a principal testemunha da transformação que a região, os cooperados e a própria cooperativa foram submetidos nessas três décadas.
Ele participou do processo de transição e conhece bem a região, onde até hoje participa da difusão tecnológica proporcionada ao quadro social. “O cooperativismo na época tinha um descrédito muito grande porque tínhamos um sistema falido. O produtor não tinha mais confiança, mas com a Coamo essa visão mudou rapidamente. Logo de cara, os produtores confiaram na seriedade que o Dr. Aroldo deixou transparecer e isso ajudou muito no fortalecimento do cooperativismo por aqui. A Coamo é sinônimo de honestidade e trabalho sério não só para os produtores rurais, mas também para os funcionários e toda a comunidade”, observa.
Para Kiko, fazer parte de toda a história da cooperativa é motivo de satisfação. “Fiz 30 de Coamo e 30 anos de assistência técnica na região. Tenho orgulho de ser funcionário e amigo dos cooperados desta região. Estou acompanhando já a terceira geração de cooperativistas aqui em São Domingos, o que é sensacional”, diz.
Moacir Ferrari, gerente da Coamo em São Domingos,
Se os 30 anos passados foram de crescimento sustentado por um trabalho sério voltado ao desenvolvimento econômico e social dos agropecuaristas do Oeste catarinense, que juntos com a Coamo não mediram esforços para fortalecer a atividade agrícola daquela região, os próximos 30 deverão ser ainda melhores. É o que pensa o gerente da Coamo em São Domingos, Moacir Ferrari, outro remanescente da Cooperal. “Acompanhei o início da Coamo aqui em Santa Catarina e pude ver uma evolução muito grande em produtividade, tecnologia e acredito que ainda temos muito para crescer não apenas aqui, mas em toda região do Estado onde a Coamo está presente”, prevê Ferrari.
Cooperados desde o início e os que estão chegando pensam a mesma coisa: está na Coamo, está em casa
Cooperado desde a chegada da Coamo em Santa Catarina, Sérgio Giroto, de Ipuaçu, conta que foram várias as dificuldades que passou com frustrações de safras e preços baixos, mas que a cooperativa sempre esteve do seu lado. “Com o auxílio da Coamo os problemas foram superados.”
Ele é filho do também cooperado Ângelo Giroto, outro que acompanhou a chegada da Coamo em Santa Catarina. “A parceria com a nossa família sempre foi forte e deverá se prolongar por muitos anos”, observa. Giroto recorda que quando a Coamo chegou na região foram muitas as desconfianças, pois o passado foi marcado por cooperativas que não tinham dado certo. “Fomos conhecê-la, pois os comentários eram de que se tratava de um cooperativa séria. Nos associados e logo no início começamos a desfrutar dos benefícios proporcionados por ela e não demorou para a Coamo comprovar a sua seriedade e o compromisso com os associados”, ressalta.
O cooperado conta que houve uma grande evolução da Coamo e também dos cooperados catarinenses. Ele cita, por exemplo, a assistência técnica que repassa novas tecnologias e faz com que os agricultores acompanhem as novidades. “Sem a Coamo teríamos uma grande dificuldade. Tudo o que precisamos para produzir tem na cooperativa que também recebe com agilidade nossos produtos e nos sentimos seguros em entregar a produção. Quem participa da Coamo só tem a ganhar.”
“Com a Coamo em Xanxerê estamos em casa e acredito num grande progresso para nós também”, diz o cooperado Claudio José Matiello que analisa a lavoura ao lado do agrônomo Lucas Zin
Recém instalada em Xanxerê, a Coamo ampliou a cobertura em Santa Catarina. O que antes era um sonho para os produtores xanxerenses, que só ouviam falar do progresso dos vizinhos de Abelardo Luz, Ouro Verde, Ipuaçu e São Domingos ao lado da Coamo, agora é uma realidade. “Sempre ouvimos falar muito bem do trabalho da Coamo com os associados, mas como estávamos um pouco distantes das Unidades era inviável a parceria. Com a Coamo em Xanxerê estamos em casa e acredito em um grande progresso para nós também”, espera o cooperado Claudio José Matiello, que acaba de se associar. “Associei neste ano e já estou sentindo a diferença. Percebo que a Coamo é uma cooperativa que trabalha junto com o associado e não é como outras que só visam lucro”, acrescenta.
O acesso à tecnologia foi decisivo para Matiello, que produz soja, milho e trigo na propriedade de 21,5 alqueires (52 hectares), onde também explora a avicultura. Para ele os próximos 30 anos, ao lado da Coamo, serão de progresso. “Estamos vendo que até aqui deu certo, então queremos fazer parte da história dos próximos 30 anos com a cooperativa em Xanxerê. Se Deus quiser, com o mesmo ou maior sucesso que os colegas tiveram nas unidades de Santa Catarina.”
TRABALHO DIFERENCIADO – Na visão do engenheiro agrônomo Lucas Zin, do departamento de assistência técnica da Coamo em Xanxerê, a forma de trabalhar e os serviços oferecidos pela cooperativa ao quadro social são, de fato, o diferencial que soma a favor do desenvolvimento de ambos. “A Coamo trabalha junto com o produtor e isso faz toda diferença. Essa região era carente de assistência técnica e por isso estamos iniciando um trabalho forte por aqui. Com o sucesso do produtor a cooperativa certamente também ganha muito. Vamos levar para eles o que a Coamo tem de melhor e vamos crescer juntos nos próximos trinta anos”, garante.
Nesses 30 anos, as instalações da Coamo receberam grandes investimentos com o objetivo de sempre melhorar o recebimento da safra e o atendimento aos cooperados.
Os mais recentes delas estão sendo realizadas em:
Abelardo Luz, orçado em R$ 7,5 milhões
Ouro Verde, orçado em R$ 6,5 milhões
São Domingos, orçado em R$ 3,77 milhões
É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião do Jornal Coamo.