A cena mais comum no campo neste momento são máquinas riscando o solo na semeadura da safra de verão. Os cooperados não perdem tempo neste trabalho, que é responsável pela metade do sucesso da lavoura. O ritmo é ditado pelas características de cada cultura e região. Primeiro vem o milho e, na sequência, a soja. São dias de muito trabalho para garantir uma boa largada na mais importante fase de produção no meio rural.
O plantio teve início pela região Oeste do Paraná e Mato Grosso do Sul. Na sequência segue pelas regiões Centro-Oeste, Norte, Sul do Paraná e Santa Catarina. O trabalho na área de ação da Coamo está previsto para finalizar na primeira quinzena de novembro.
Segundo o engenheiro agrônomo Everton Luis Revay, encarregado do Departamento Técnico da Coamo em Nova Santa Rosa (Oeste do Paraná), oficialmente, a colheita teve início no dia 21 de setembro e deverá prosseguir até a final da primeira quinzena de outubro. “Tudo vai depender de como o clima irá se comportar”, frisa.
De acordo com ele, a opção pela maioria dos cooperados do Oeste têm sido pela soja de variedades superprecoce e com alto investimento. “Os cooperados estão mais conscientizados da importância em se utilizar tecnologias que possam dar mais retorno. São investimentos em correção de solo, manejos adequados e em tratos culturais. Os resultados têm sido bons, principalmente em anos de clima menos favoráveis”, observa.
Na região de Aral Moreira (Sudoeste do Mato Grosso do Sul) os cooperados aguardam ansiosamente a liberação do zoneamento agrícola, no início de outubro. Até que isso ocorra, eles estão intensificando o trabalho de dessecação das áreas para que o terreno possa estar limpo no momento de semear as sementes. “Tradicionalmente, os cooperados sul-matrogrossenses utilizam tecnologia de ponta para o plantio e condução das lavouras, e nessa safra não será diferente”, comenta o agrônomo André Fernandes de Lima, encarregado do Detec da Coamo em Aral Moreira.
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