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Cooperado João Hammel: “Eu cresci porque a Coamo cresceu também.” |
Foram épocas difíceis, mas graças à evolução a Coamo foi crescendo e se desenvolvendo e hoje temos muito mais facilidade para produzir e entregar nossa produção”. O depoimento é do cooperado João Jucelino Hammel, de Boa Ventura de São Roque (Centro-Sul do Paraná), lembrando-se do início do trabalho desenvolvido pela cooperativa quando se instalou na região há exatamente 30 anos. Na época, segundo o cooperado, havia filas intermináveis e uma simples entrega demorava dias. Hoje a realidade é outra, e a comodidade, algo nunca imaginado naquele tempo.
Testemunha do progresso proporcionado pela Coamo à agricultura e aos agricultores boaventureneses, João Hammel garante que a cooperativa foi fundamental no processo de estruturação e modernização da atividade por lá. “A Coamo não só acompanhou a evolução dos cooperados como contribuiu para essa evolução, graças a essa diretoria muito eficiente que temos liderada pelo Dr. Aroldo Gallassini e o trabalho desenvolvido pelos funcionários. Estou muito contente em ser parceiro da Coamo nesses trinta anos aqui na região. Cooperado e cooperativa caminham juntos, pois eu cresci porque a Coamo cresceu”, agradece ‘seo’ João, que iniciou sua parceria com a cooperativa ainda na região de Mangueirinha, no Sudoeste do Paraná, bem antes da instalação em Boa Ventura. Emancipado em 1997 o município tem apenas 19 anos. Ou seja, 11 anos antes a cooperativa já marcava presença em terras boaventurenses, ainda quando era distrito de Pitanga.
Para o produtor a confiança transmitida ao quadro social é o principal alicerce na parceria estabelecida com os agricultores. “É uma cooperativa idônea e eu sinto segurança em trabalhar com a Coamo. Ela tem uma equipe eficiente e muito preparada para servir os cooperados e isso nos garante muita tranquilidade”, garante.
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Cooperado Pedro Cavazin: “A Coamo mudou tudo por aqui.” |
Vista aérea do entreposto de Boa Ventura |
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Vista panorâmica do entreposto da Coamo em Boa Ventura de São Roque-PR |
A distância entre Boa Ventura de São Roque e Pitanga (20 quilômetros), as estradas nem sempre em boas condições e a própria estrutura de armazenagem, que na época sofria pressionada pelo gargalo da produção, são dificuldades ainda presentes na memória do cooperado Pedro Cavazin. Ele é produtor pioneiro na região e como a maioria dos agricultores daquele tempo entregava a produção na Coamo em Pitanga, antes da instalação da unidade em Boa Ventura. “Era tudo muito difícil. A distância era grande e pouco armazenamento. Melhorou muito depois da chegada em Boa Ventura e com o tempo tudo foi ficando mais fácil. A Coamo mudou tudo por aqui, e se não fosse ela a agricultura não sobreviveria”, opina.
Além da estrutura de recebimento e do apoio do plantio à colheita sempre oferecido, Cavazin reforça o incremento em tecnologia motivado pela Coamo, que ajudou os produtores aumentarem as produtividades nas últimas três décadas. “Sempre produzimos milho e soja, mas a produção não passava de 60 sacas, no caso do milho e de 100 a 120 na soja. Hoje nossa produção é muito maior. Temos alcançado produções de 150 a 200 sacas por alqueire de soja e até 500 de milho. Isso graças à tecnologia oferecida pela Coamo”, comemora.
Para o produtor, a modernização da cooperativa passa necessariamente pela evolução também dos cooperados e as propriedades e o lado bom desse progresso é a comodidade proporcionada. “Temos os serviços que precisamos dentro da cooperativa. Se precisar de crédito temos aqui, peças, acessórios e insumos também. E ainda descarregamos nosso produto na mesma velocidade que recolhemos do campo. Se temos máquinas modernas na propriedade, que colhem rapidamente grandes áreas, temos uma estrutura de recebimento capaz de absorver essa produção também de forma ágil”, acrescenta.
RECEBIMENTO DE PRODUTOS |
No primeiro ano de atividades foram recebidas 19.780 toneladas de produtos agrícolas na unidade de Boa Ventura de São Roque. Hoje, somente de soja e milho são recebidas 83.400 toneladas. Um crescimento de 322%, sem contar os volumes de trigo, triticale, aveia branca e preta, que, juntamente com os demais entrepostos da Coamo chega a casa das 4,2 milhões de toneladas de produtos. |
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