Aproveitar as oportunidades que a vida oferece e saber utilizar os benefícios e serviços oferecidos pelo cooperativismo, é o diferencial quando o assunto é atividade agrícola. Capacitação, atualização, segurança e assistência, seja na hora de plantar ou de comercializar a produção, fazem diferença e são um dos pilares do trabalho desenvolvido pela Coamo e os cooperados aproveitam para evoluir junto com a cooperativa.

É o caso dos associados Altino Freiberger e Junior Romagnolo Freiberger, de Manoel Ribas (Centro-Norte do Paraná). Pai e filho que seguem o caminho do cooperativismo e da sucessão familiar. A história da família começou ainda no final da década de 70. “Desde então, só trabalhamos com a Coamo”, frisa.

Ele conta que em 1984 foi para Palmital, mas não parou de trabalhar com a Coamo, já que a cooperativa também tem unidade naquele município. “Ficamos por lá [em Palmital] durante seis anos e voltamos para Manoel Ribas, onde estamos até hoje.” De acordo com o cooperado, durante todo esse tempo, muitas coisas mudaram. “Para melhor é claro. Antigamente a terra não produzia nada, era toda degradada. Colhíamos de 60 a 70 sacas de soja por alqueire e hoje estamos com 160 a 170. Só com isso já dá para ter uma ideia do que melhorou”, assinala.

Ele credita a evolução ao trabalho da assistência técnica da Coamo que sempre incentivou a correção de solo, utilização de tecnologia de ponta no manejo e tratos culturais da lavoura, além de novas variedades. “Sempre acompanhamos a tecnologia. Fazendo bem feito, o resultado é outro, bem melhor. Quem aproveitou os serviços e benefícios oferecidos pela Coamo conseguiu evoluir”, opina ‘seo’ Altino.

O cooperado observa que a lida no campo também mudou. “Saímos de trator sem cabine para implementos com até ar condicionado. Hoje, quem vai para roça, vai mais animado. Naquela época para sair de casa, pensava duas vezes”, brinca.

Se por um lado tem a comodidade de trabalhar, por outro tem a responsabilidade que aumentou, já que a agricultura está mais competitiva e exige menos erro. Essa é a visão do filho do "seo"‘Altino. “Há uma constante evolução. Buscamos mais precisão, tecnologias que possam melhorar a produção e práticas que reduzam o erro. Tudo para sair uma lavoura com mais rendimento”, observa Junior Freiberger.

Ele conta que a família está sempre preocupada em melhorar cada vez mais e para isso, faz análise e correção de solo e utiliza sistemas que deixam mais palhada nas áreas de plantio, como, por exemplo, a utilização de trigo no inverno.

O engenheiro agrônomo Michel Boá, do departamento Técnico da Coamo em Manoel Ribas, observa que o cooperativismo se consolidou na região como importante sistema na difusão de boas práticas e de tecnologias que influenciam na melhoria de produtividade e na qualidade de vida das famílias cooperadas. “A família Freiberger é um exemplo de evolução e de quem utiliza os benefícios e serviços oferecidos pela Coamo. São referência na região e acatam as recomendações buscando produzir cada vez mais”, assinala.

Agrônomo Carlos Alberto Della Riva, de São Pedro do Iguaçu, acompanha lavoura com o cooperado Roberto Bortolo De Conti

Parceria. Em uma visão geral, a palavra significa reunião de indivíduos para alcançar um objetivo comum. E essa é a definição que mais se encaixa para a relação entre a Coamo e o cooperado Roberto Bortolo De Conti, de São Pedro do Iguaçu (Oeste do Paraná). Morando em Vera Cruz do Oeste, município vizinho e distante mais de 20 quilômetros entre a propriedade e a Unidade, ele não mede esforços para fazer toda a movimentação, desde aquisição de insumos e produtos até a entrega da produção.

A gratidão do cooperado pela Coamo começou há 14 anos, quando ele precisou de apoio para dar continuidade as atividades agrícolas e recebeu total confiança da cooperativa. Ele recorda que, no passado, a família acabou fazendo alguns maus negócios que inviabilizaram continuar com a atividade e a área ficou arrendada por mais de dez anos. “Ficamos sem condições de comprar tratores, implementos e sem crédito. E por indicação de um amigo, procuramos a Coamo. Foi quando começamos essa parceria que só se fortaleceu”, conta De Conti.

De acordo com ele, desde que começou a trabalhar com a Coamo, houve grande evolução no campo, com produtividades cada vez maiores. “A produtividade sempre aumenta porque somos bem servidos pela Assistência Técnica e pelo fato de a cooperativa nos oferecer produtos de qualidade. Se não tivesse essa confiança desde o início dificilmente teríamos alcançado o sucesso que tanto buscávamos.”

O cooperado conta que para entregar a produção faz questão de ir até São Pedro do Iguaçu. “Percorremos um caminho maior, mas não faço isso só pela vantagem que temos, como a sobra, por exemplo, mas pelos benefícios que recebemos o ano todo. Lá [na Coamo] adquiro os insumos, produtos para a manutenção da propriedade e dos maquinários e também veterinários. Sou sempre muito bem atendido, pois os funcionários da Coamo não nos vêm apenas como um sócio, mas como um amigo, um parceiro. A classificação da cooperativa no recebimento é bem feita e séria. Não tem problema nenhum em percorrer esse caminho. Eu mesmo vou na Coamo quase todos os dias nem que seja só para tomar um cafezinho. E todas as pessoas que eu converso e perguntam eu sempre falo: vai pra lá, que será muito bem atendido em todos os setores”, observa De Conti.

Ele ressalta que essa fidelização é bom para os dois lados. “Meu pai sempre falava, a vida é um espelho, o que você manda, vem de volta. E é isso o que acontece nessa parceria. Trabalhamos com uma cooperativa que dá condições, tecnologia de ponta e as pessoas nos tratam muito bem, além de ter tudo o que precisamos. A gente sempre preza por insumos de primeira e com uma boa administração e assistência estamos produzindo cada vez mais”, assinala. O cooperado planta um total de 100 alqueires, sendo soja no verão e milho e trigo na segunda safra.

Conforme o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Della Riva, do departamento Técnico da Coamo em São Pedro do Iguaçu, a evolução na propriedade do cooperado tem sido constante e de forma sustentável. “É gratificante saber que a Coamo faz parte dessa evolução e parceria. Isso é o que move a cooperativa. Ter cooperado participativo, que dá valor e aceita as recomendações. Isso faz o associado crescer e a cooperativa cresce junto com ele.”

Galllassini abordou também a sua trajetória profissional e a idealização e fundação da Coamo, em 1970

O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, palestrou sobre cooperativismo para 112 padres de todo o Paraná que participaram de um Encontro Regional de Presbíteros, em Campo Mourão. Galllassini abordou também a sua trajetória profissional e a idealização e fundação da Coamo, em 1970.

“Falar de cooperativismo é sempre bom, ainda mais para um grupo seleto como esse. Muitos já conhecem a Coamo, mas nem sempre sabem como funciona uma cooperativa e quais são os serviços e vantagens para os agricultores associados. As pessoas acabam vendo apenas a Coamo empresa, mas são vários os benefícios oferecidos, onde os donos são os cooperados”, comenta Gallassini.

“Presbíteros: Frutos de sua própria espiritualidade”, foi o tema do Encontro Regional de Presbíteros, realizado em Campo Mourão. O evento é anual, geralmente no mês de agosto, que é o mês vocacional. Neste ano, 112 padres de várias dioceses do regional Sul 2 (Paraná), participaram do ERP, que teve o monge Bernardo Bonowitz, OCSO, na assessoria.

“Nos reunimos para aprofundar nosso conhecimento e a vida espiritual. O encontro traz o aprofundamento em todas as dimensões”, diz o padre Valdecir Badzinski, coordenador do encontro. “Num encontro como este conseguimos olhar o diferencial em cada padre, inclusive a projeção de como queremos o futuro da Igreja no Paraná: as ideias, iniciativas, dinamizações, estudos, aprofundamentos, parte espiritual e outros”, conclui o coordenador.

Ele conta que o nome do presidente da Coamo para falar aos padres foi aprovado por todos, já que Gallassini tem uma trajetória de sucesso e comanda uma cooperativa voltada para a melhoria de vida de milhares de família. “Muitas das pessoas que vivem diretamente da Coamo, seja cooperado, funcionário ou familiar, são nossos fieis em várias regiões. Foi a oportunidade de os padres conhecerem um pouco mais sobre ele [Gallassini]”, assinala o padre.