Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 462 | Setembro de 2016 | Campo Mourão - Paraná

AGRICULTURA

NOVA SAFRA A CAMINHO

Com o clima favorecendo, cooperados da Coamo estão dando sequência ao plantio da safra de verão 2016/2017. De acordo com o mais recente relatório da cooperativa, cerca de 70% da área destinada para o milho foi semeada. Já o plantio de soja está em aproximadamente 10%. Os dados se referem até o dia 27 de setembro, data do fechamento da Revista. Os primeiros levantamentos indicam que a safra de soja na área de ação da Coamo poderá crescer  em até 2%, quando comparada com a passada. Já o milho deverá receber um incremento de 30%.

De acordo com o engenheiro agrônomo Fabrício Bueno Correa, supervisor da gerência de Assistência Técnica da Coamo, até o momento, as plantas estão respondendo bem aos investimentos feitos pelos cooperados. Contudo, ele ressalta que os agricultores devem acompanhar o desenvolvimento das lavouras para evitar a disseminação das pragas e doenças. “Qualquer dúvida que aparecer, os cooperados devem procurar a assistência técnica”, observa.

Os associados da Coamo estão otimistas para o verão e continuam com investimentos na produção, buscando alcançar o máximo do potencial produtivo das lavouras. No planejamento para a safra, eles mantêm o pé no chão, mas não abrem mão de pisar fundo no acelerador da tecnologia, de olho no máximo do potencial produtivo das lavouras.

São diversos os fatores que levam a maior produtividade e cabe ao produtor decidir sobre o que é melhor, dentro da sua realidade. Entre os principais estão a escolha da variedade/híbrido; a época de plantio; o tratamento das sementes; uma boa semeadura, cuidando com questões de dessecação, profundidade e densidade de plantas; o equilíbrio nutricional do solo; aplicar a quantidade certa de adubo; e realizar adequadamente os controles fitossanitários.

De onde o agricultor tira a sua renda? É da produção ou do preço? Para o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, isoladamente, no preço ele não consegue influir. Quem vai ditar as regras é o mercado. Com a produção é diferente. O produtor rural pode influir diretamente, de forma positiva ou negativa. “Ao utilizar a tecnologia repassada pela assistência técnica, o agricultor, no final da sua colheita, caso o clima colabore, terá alcançado o máximo do potencial da lavoura. Sendo assim, quanto mais forem os investimentos, maior será a produção e rentabilidade da cultura”, salienta Gallassini.

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