Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 457 | Abril de 2016 | Campo Mourão - Paraná

TRADIÇÃO EM FAMÍLIA

ALAVANCADOS PELO COOPERATIVISMO

MOTIVADOS PELA FORÇA DA COOPERAÇÃO E A NECESSIDADE DE PROGREDIR, COOPERADOS DE ARIRANHA DO IVAÍ (CENTRO-NORTE DO PARANÁ), SE DESENVOLVERAM AMPARADOS PELA COAMO E CREDICOAMO. COOPERATIVISMO FOI ALICERC

O trator CBT 1065 fabricado em 1974 hoje é uma relíquia guardada com carinho pelo cooperado Hélio José Gomes e seu pai, Custódio Rodrigues Gomes, de Ariranha do Ivaí, na região Centro-Norte do Paraná. Foi com a máquina que pai e filho iniciaram o trabalho na agricultura e conseguiram prosperar, com muito esforço, dedicação e, sobretudo amor à atividade. Optante da Coamo em Manoel Ribas, Hélio Gomes, conta que ainda quando criança deu seus primeiros passos na roça. Segundo ele foram anos de muitas dificuldades, mas também de desenvolvimento. Um prêmio para quem não mediu esforços para crescer no campo. “Parece mentira que conseguimos chegar aonde estamos. Eu trabalhava junto com meu pai, que era pecuarista, mas consegui convencê-lo de inserir a agricultura no nosso sistema quando a Coamo chegou por aqui, e acabou dando certo. Fui caminhoneiro por uns três anos, mas sempre trabalhando paralelamente com a agricultura, nunca abandonei essa atividade. Quando percebi que lá fora não dava muito certo voltei e me dediquei à propriedade. Foi dai em diante que conseguimos crescer junto com a Coamo. Eu me dedicando a lavoura e meu pai tocando a pecuária”, lembra Hélio. 

No início, os Gomes tinham 50 alqueires de área, toda destinada à pastagem. Quando inseriram agricultura, cultivando feijão e soja, eles começaram a comprar novas áreas e passaram a multiplicar resultados e o patrimônio ao longo dos anos. Agora são 160 alqueires de pasto e mais 160 de agricultura, em várias propriedades espalhadas pelos municípios de Ariranha do Ivaí, Manoel Ribas, Reserva e Pitanga, no Paraná. “O cooperativismo foi fundamental nesse processo. Somos cooperados da Coamo há 20 anos, ela nos trouxe tecnologia e apoio creditício com a Credicoamo. Depois da chegada da cooperativa é que começamos de fato a investir em agricultura, passamos a produzir mais e fomos abrindo áreas de pasto e corrigindo o nosso solo. Isso nos proporcionou a aquisição de novas áreas e de maquinários que até então não tínhamos”, observa.

O desenvolvimento dos Gomes, na opinião do agrônomo Weslei Brandão Silva, do departamento de assistência técnica da Coamo em Manoel Ribas, é alicerçado principalmente na forma como eles trabalham, sendo adeptos a tecnologia e a novos investimentos. “Eles aceitam as inovações e o Hélio não abre mão de crescer. Mesmo em anos ruins de clima ele consegue bons resultados aqui porque é um cooperado diferenciado. As médias aqui giram em torno de 170 sacas por alqueire, o que é muito bom para essa região”, declara.

Weslei Brandão, agrônomo da Coamo e o cooperado Hélio Gomes conferindo a lavoura de soja

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